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5 características de um bom síndico na administração de condomínios

Quais são as características de um bom síndico na administração de condomínios?

Bom, essa pode ser uma pergunta complexa. Mas, a verdade é que toda profissão tem seu nível de complexidade. Por isso, toda empresa busca por bons profissionais.

Um condomínio não é uma empresa, porém, é o lar de diversas pessoas e isso exige ainda mais profissionalismo da parte de quem trabalha ali. Claro, os moradores buscam por profissionais discretos, confiáveis e que façam um bom trabalho.

A começar… do síndico. 

Sim, o síndico é o gestor do condomínio e todos se espelham em seu trabalho. O síndico é responsável por convocar a assembleia dos moradores, representar os condôminos na justiça, elaborar o orçamento, realizar o seguro do empreendimento e muitas outras coisas. 

Por isso, encontrar um bom síndico é a meta de todo condomínio. Mas, como fazer isso?

Bem, nós temos uma ideia sobre quais são os atributos que você deve ter para se tornar um bom síndico.

Continue a leitura!

Na administração de condomínios, quais são as principais características de um bom síndico?

LIDERANÇA

Citamos que o síndico é o gestor do condomínio, certo? Pois bem, todos os funcionários do empreendimento são subordinados a ele e isso requer uma boa dose de liderança.

Para além disso, ser síndico é tomar decisões difíceis todos os dias e mostrar aos moradores os melhores caminhos a seguir.

A liderança é uma característica importante para os síndicos, pois facilita o trabalho no dia a dia. Como um bom líder, o síndico se torna mais respeitado e passa uma sensação de confiança aos moradores, principalmente em momentos críticos.

RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

Não tem como. Vez ou outra, sempre acontece algum conflito no condomínio. Normal, até porque são pessoas de diferentes famílias “dividindo o mesmo quintal”.

E quem resolve esses conflitos?

Ora, o síndico, claro, que precisa ter habilidades para mediar e resolver disputas de forma justa e equilibrada, sem favorecer nenhum dos lados, mantendo a harmonia no condomínio.

Atuar como “árbitro” pode não ser uma habilidade natural para todos, mas, com o tempo e conhecimento, você pode se tornar um especialista na resolução de conflitos!

CONHECIMENTO SOBRE LEGISLAÇÃO

Como representante do condomínio, inclusive em causas judiciais, uma das principais características de um bom síndico é conhecer a legislação. Esse conhecimento garante que ele tome decisões dentro dos limites legais e de acordo com os direitos e deveres dos moradores.

E, além das leis brasileiras, é preciso saber tudo sobre o regimento interno e a convenção do condomínio, ou seja, as regras que governam o dia a dia no empreendimento.

GESTÃO FINANCEIRA EFICIENTE

O síndico é responsável pela administração financeira do condomínio e isso envolve o controle do orçamento, acompanhamento das receitas e despesas, além de garantir que os pagamentos sejam feitos em dia, evitando endividamento.

Como o síndico trabalha diretamente com a valorização do patrimônio dos moradores, a expertise em finanças é uma das principais características de um bom síndico.

BOA COMUNICAÇÃO

Ser capaz de se comunicar de maneira clara, objetiva e transparente com os moradores é uma das características mais essenciais em um bom síndico. 

No dia a dia de trabalho, o síndico precisa ser acessível para ouvir as demandas e necessidades dos condôminos e também para transmitir informações importantes de forma eficaz, a fim de deixar tudo muito claro sobre o andamento da rotina.

Em relação aos funcionários, é necessário estar atento ao que acontece e sempre conversar com todos de forma cordial, para evitar ruídos de comunicação.

SAIBA MAIS -> Pesquisa apresentada em Caxias do Sul revela novo modelo de liderança feminina emergente no Brasil

Caso você esteja começando na profissão e ainda não saiba quais são suas principais características como um bom síndico, outra dica que podemos te dar é sobre a importância de desenvolver inteligência emocional, uma habilidade que pode ser muito útil no seu dia a dia de trabalho.

SAIBA MAIS -> Como os síndicos podem desenvolver inteligência emocional?

Como aplicar práticas ESG na administração do condomínio?

Sustentabilidade. Responsabilidade social. Impactos ao meio ambiente. Recursos naturais. Eficiência energética. Biodiversidade. Reciclagem. Mudanças climáticas. Consumo consciente. Certificação ambiental.

Esses são alguns dos diversos termos sustentáveis que vem ganhando força nos últimos anos, em vários setores da sociedade. Inclusive no mercado imobiliário e condominial.

Em muitos condomínios, por exemplo, é comum implantar sistemas de energia solar ou captação de água da chuva, entre outros meios de manter a rotina sustentável.

A bem da verdade, tudo isso está conectado ao conceito de ESG. Você já ouviu falar disso?

ESG é uma sigla em inglês para as palavras:

Environmental = Ambiental

Social = Social

Governance = Governança 

Na prática, são condutas que impulsionam uma empresa a ser mais consciente e sustentável através de um novo olhar para a natureza, priorizando-a e entendendo sua importância para a manutenção do planeta.

E se você está se perguntando como aplicar práticas ESG na administração do condomínio, continue a leitura para entendermos melhor sobre isso.

Práticas ESG na administração do condomínio: o que fazer para tornar o empreendimento mais sustentável?

PLANO AMBIENTAL (Environmental)

Das práticas ESG na administração do condomínio, certamente o pilar ambiental é o mais desafiador.

Nesta área, existe a busca para minimizar os impactos negativos ao meio ambiente com todas as ações concentradas nas mudanças climáticas, melhor utilização dos recursos naturais, gestão de resíduos, entre outros.

Alguns exemplos:

Áreas verdes

O cultivo de jardins e a preservação da vegetação local, inclusive com o apoio da comunidade, como a criação de uma horta para que todos os moradores possam plantar e colher alimentos.

Coleta seletiva e reciclagem

Além de ser uma prática ambiental, a reciclagem também contribui para a economia, já que muitas famílias obtêm sua renda deste trabalho de selecionar e reciclar materiais. 

Eficiência energética

O uso de lâmpadas LED é uma das principais formas de poupar recursos no condomínio, sendo que muitas têm sensor de presença, ou seja, são ligadas apenas quando tem alguém no ambiente.

PLANO SOCIAL

Na área Social, tudo tem a ver com a comunidade em que o condomínio está inserido, sejam os moradores, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, visitantes. 

Aqui, a administração do condomínio vai trabalhar para que o ambiente seja harmonioso para todas as pessoas que o frequentam, proporcionando relações respeitosas e equilibradas.

Alguns exemplos de práticas de ESG na administração do condomínio relacionadas a sociedade:

Boas condições de trabalho para os funcionários

Isso pode ser proporcionado através da oferta de cursos de capacitação, feedbacks e trocas de experiências, uso de EPIs em cada função, entre outros.

LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados precisa ser cumprida, não apenas por ser uma legislação, mas em respeito a privacidade de cada pessoa. Portanto, é essencial ter responsabilidade com os dados e informações pessoais de quem circula pelo condomínio.

Participação dos moradores

A cooperação dos moradores em assembleias condominiais e eventos gera um ambiente mais harmonioso e respeitoso, onde todos podem ser ouvidos e propostas de melhorias podem sair do papel para proporcionar mais qualidade de vida a todos.

PLANO DE GOVERNANÇA

Entre as práticas ESG na administração do condomínio, o setor de Governança está totalmente ligado a gestão.

Essa área é responsável pela maneira como o condomínio é administrado, levando em consideração conceitos como ética, responsabilidade fiscal, transparência nas decisões, entre outros.

Alguns exemplos:

Transparência financeira

Os moradores são donos do patrimônio do condomínio e tem confiança que a gestão do síndico será correta, principalmente na área financeira. Sendo assim, é essencial a apresentação de relatórios periódicos para que todos saibam como seus recursos estão sendo investidos.

Documentação

É fundamental que a administração do condomínio esteja em conformidade com a legislação vigente, além de ter todos os documentos em dia.

Comunicação

Um dos principais problemas na gestão de um condomínio é a comunicação com os moradores. Por isso, na área de governança, é essencial manter canais de comunicação ativos para evitar ruídos e informações falsas quanto as atividades do empreendimento.

Qual a importância das práticas ESG na administração do condomínio?

As práticas ESG ajudam não só a preservar o meio ambiente, mas também a melhorar a qualidade de vida dos condôminos e a promover uma gestão mais ética e responsável do condomínio. Implementá-las cria um impacto positivo a longo prazo, tornando o condomínio mais atrativo, eficiente e socialmente responsável.

Os benefícios são diversos:

  • Novos moradores
  • Redução de custos
  • Inclusão e Diversidade
  • Valorização imobiliária
  • Mais qualidade de vida
  • Convivência harmônica
  • Certificações ambientais
  • Maior eficiência operacional
  • Contribuição para a sociedade
  • Conformidade com regulamentações
  • Possível aumento na receita condominial
  • Engajamento e Participação dos moradores

SAIBA MAIS -> Entenda porque as empresas estão correndo atrás da sigla: ESG

Projeto CondomínioTerra: exclusivo para clientes Prolar

Se você é um síndico que pretende implantar práticas ESG na administração do condomínio, o projeto CondomínioTerra, da Prolar, é ideal para te ajudar!

O CondomínioTerra é um projeto que visa a intervenção física e alterações de rotina nos condomínios, por meio de uma série de ações que geram redução de custos nas taxas condominiais, proporcionando uma edificação mais eficiente e com processos sustentáveis.

Por que ser um CondomínioTerra?

VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Equipamentos mais modernos e eficientes no condomínio ajudam na valorização do imóvel.

REDUÇÃO DE CUSTOS

Investimentos em processos sustentáveis reduzem significativamente as contas de luz e água.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Conecta os moradores e cria comunidades condominiais mais harmônicas e felizes.

SAÚDE E BEM-ESTAR DOS MORADORES

Sistemas de ventilação adequados, espaços verdes e sistemas de gerenciamento de resíduos, bem como outros processos, promovem um ambiente de vida saudável.

Fale conosco e saiba mais sobre o CondomínioTerra para aplicar práticas ESG na administração do condomínio!

Quais são os principais serviços de uma administradora de condomínios?

Segundo o IBGE, o Brasil tem cerca de 13,3 milhões de endereços residenciais que correspondem a condomínios. 

Isso significa que cada vez mais pessoas decidem “dividir o mesmo quintal”, o que demanda organização – de diferentes formas. 

E quem cuida dessa organização? O síndico, claro! Mas com ajuda, afinal, são muitos moradores para “poucos síndicos”.

Essa ajuda, então, fica por conta das administradoras de condomínios, que tem a missão de oferecer serviços específicos para melhorar o gerenciamento do condomínio.

No geral, os principais serviços de uma administradora de condomínios são relacionados a demandas administrativas, financeiras e operacionais.

Como parceira do síndico, a administradora tem a função de auxiliar e tornar o dia a dia mais fácil e organizado, desde as questões mais simples até as burocracias mais complexas, garantindo uma gestão eficiente e sem contratempos. 

A seguir, vamos conferir quais são os principais serviços de uma administradora de condomínios, que podem mudar a sua forma de gerenciar um condomínio.

Serviços de uma administradora de condomínios: quais deles podem te ajudar?

ASSEMBLEIAS

As assembleias de condomínio são eventos essenciais para a tomada de decisões e resolução de problemas. Por isso, exigem a participação dos moradores. 

É durante as assembleias que a comunidade soluciona demandas como rateio de contas, manutenção e obras, segurança, regras e regulamento, contratação de serviços, entre outros.

Para realizar uma assembleia de condomínio bem-sucedida, as principais estratégias são:

  1. Preparar a pauta da reunião e o Edital de convocação
  2. Preparar o local da reunião
  3. Escolher um morador para ser presidente da mesa
  4. Definir um protocolo
  5. Escrever a ata da assembleia
  6. Solucionar dúvidas

Inclusive, desde a pandemia, muitas administradoras têm realizado  assembleias digitais para trazer mais comodidade aos moradores. Vale confirmar se este serviço é vantajoso para o seu condomínio! 

ASSESSORIA CONTÁBIL

Uma das demandas mais importantes em um condomínio são as finanças, inclusive, este assunto é de interesse de todos os moradores (até de quem nunca aparece nas assembleias condominiais). 

No geral, um dos principais serviços de uma administradora de condomínios está relacionado as finanças. Como é uma área que interfere no bolso… todos os moradores se interessam, e trabalhar com transparência é essencial. 

Por isso, as administradoras contam com profissionais especializados, que trabalham na elaboração de previsão orçamentária, adequação às exigências fiscais e tributárias, controle das despesas do condomínio, entre outras coisas.

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Citamos a transparência no tópico anterior, certo? 

Isso significa prestação de contas, ou seja, a disponibilização do balancete financeiro do condomínio ao síndico, com todas as despesas descritas analiticamente e relatório de rateio.

Tendo em vista que o condomínio faz parte do patrimônio dos condôminos e o síndico é o responsável legal pelo empreendimento, todos os moradores farão questão de acompanhar a movimentação financeira para entender se os seus recursos estão sendo bem administrados.

RECURSOS HUMANOS

Além da parte administrativa e financeira, um condomínio também demanda organização operacional e isso inclui os Recursos Humanos.

Sendo assim, os serviços de uma administradora de condomínios inclui a gestão completa do quadro de colaboradores:

  • Folha de pagamento
  • Obrigações trabalhistas
  • Recrutamento e seleção
  • Avaliação de desempenho
  • Treinamento e capacitação
  • Folha de ponto e escalas de trabalho
  • Benefícios e assistências aos funcionários

COBRANÇA

Síndicos e administradoras têm um medo em comum: inadimplência. 

Infelizmente, todo condomínio sempre tem alguém que atrasa o pagamento das contas e obriga a administração a iniciar o processo de cobrança.

Como este é um ponto delicado, também é um dos serviços de uma administradora de condomínios mais procurados pelos síndicos, já que elas atuam com estratégias eficazes e legalmente respaldadas, como o uso de um sistema de cobrança escritural com código de barras, permitindo o pagamento em qualquer agência bancária do país.

A cobrança é importante para garantir a saúde financeira do condomínio e o bem-estar dos moradores.

ASSESSORIA JURÍDICA

O respaldo legal é parte fundamental do trabalho do síndico, já que este profissional é o representante legal do condomínio.

Por isso, encontrar uma administradora de condomínios que tenha uma Assessoria Jurídica experiente é trabalhar com mais tranquilidade!

Procure por uma assessoria jurídica completa em assuntos condominiais, incluindo elaboração de minutas de convenções de condomínio e regimento interno por meio de equipe técnica.

ARQUIVAMENTO E DIGITALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS

Atualmente, um dos principais requisitos entre os serviços de uma administradora de condomínios é trabalhar com as novas tecnologias. 

Nosso destaque vai para a digitalização e arquivamento de documentos. Isso garante organização e transparência com todas as informações  armazenadas de forma segura e acessível e organizada. Isso proporciona aos síndicos e moradores a tranquilidade de saber que a documentação importante está bem protegida e facilita o dia a dia da gestão condominial, otimizando tempo e recursos da administração.

ORÇAMENTO E MANUTENÇÃO DO CONDOMÍNIO

A manutenção preventiva e corretiva é um dos pilares para garantir a longevidade e o bom funcionamento das instalações de um condomínio. 

O levantamento de orçamentos e fornecedores para serviços como eletricista, encanador e outros serviços gerais é um dos serviços básicos de uma administradora de condomínios e, por isso, deve ser realizado com a máxima excelência, levando em consideração a comparação de preços e condições. 

SAIBA MAIS -> Se a administradora não cumpre as obrigações e os moradores estão insatisfeitos, é hora de mudar

Agora que você já conhece os principais serviços de uma administradora de condomínios, que tal conhecer a Prolar, uma das administradoras mais experientes de Caxias do Sul?

Aliás, ao final da leitura deste blog você já nos conhece, pois todos os serviços listados aqui fazem parte da nossa cultura de viver condomínios!

Comece 2025 conosco! 

Da gente, de coração, para o seu lar. 

Administração e Gestão de Condomínios é Prolar

Dicas de segurança no condomínio durante o fim de ano

Chegamos em dezembro e isso significa que muitos condomínios começam a ficar mais vazios, já que muitas famílias estão preparando as malas para curtir o fim de ano em outro lugar. 

Por outro lado, alguns moradores também continuam no condomínio e vão receber visitas para confraternizar e dar as boas-vindas ao novo ano que está chegando. 

Independentemente de quantas pessoas vão e quantas ficam, existe um fator em comum neste período no condomínio: segurança. 

Sabemos que nesta época do ano, os condomínios ficam muito visados por grupos criminosos, justamente devido às viagens e pelo “entra e sai” constante de pessoas do condomínio.

Reforçar a segurança no condomínio durante o fim do ano, então, é dever do síndico e responsabilidade dos moradores, que também podem reforçar a proteção do seu patrimônio. 

Continue a leitura e confira algumas dicas de segurança no condomínio durante o fim do ano.

Como garantir a segurança no condomínio durante as festas de fim de ano?

CONTROLE DE ACESSO DOS VISITANTES

No fim do ano, as visitas se tornam mais constantes no condomínio, já que muita gente está de férias e vai visitar os parentes.

Em um dia atípico, pode ser que a equipe da portaria deixe que alguém entre no empreendimento de uma forma muito rápida, sem passar pelo processo completo de identificação. 

Pode ser também que essa pessoa não seja um visitante, mas alguém mal-intencionado. 

Portanto, durante o fim do ano, o processo de controle de acesso dos visitantes é essencial e deve ser feito com muito rigor. No geral, os visitantes devem apresentar documento de identificação com foto e o morador deve autorizar sua entrada.

Nos dias de Natal e Ano Novo, essas informações de identificação devem ser entregues para a portaria com antecedência, facilitando o trabalho da equipe, já que serão muitos visitantes.

CONDÔMINOS QUE VÃO VIAJAR

Se no seu condomínio alguns moradores já comentaram que vão viajar, trate de conversar com eles sobre algumas medidas de segurança no condomínio:

  • Fechar as janelas
  • Deixar o gás fechado
  • Tirar aparelhos das tomadas
  • Solicitar um número de telefone, para emergências
  • Não deixar cópias das chaves na portaria, mas com um familiar ou amigo próximo
  • Avisar à portaria se um prestador de serviço estiver programado para visitar a unidade

CONDÔMINOS QUE NÃO VÃO VIAJAR

Os moradores que vão continuar em casa também precisam se preocupar com a segurança no condomínio.

Além de deixar a lista de convidados na portaria, é preciso se atentar com a movimentação dos convidados nas áreas comuns, para evitar acidentes (como uma pessoa alcoolizada na piscina). Por isso, o síndico também precisa delimitar horários de uso das áreas comuns nos dias de comemoração do Natal e Ano Novo.

Quando falamos de segurança no condomínio, também nos referimos ao barulho excessivo. Sabemos que as comemorações são, realmente, barulhentas, porém, excessos podem incomodar quem está na parede ao lado. O bom senso nos leva a ter empatia por vizinhos idosos e autistas, bebês e pessoas que vão dormir cedo para trabalhar no dia seguinte. 

Nos dias de férias, os moradores que vão ficar no condomínio também precisam ficar atentos a qualquer movimentação atípica ou pessoas que possam estar de olho no empreendimento. Uma dica importantíssima é: quando estiverem chegando no condomínio, os moradores devem observar quem está por perto e se certificar que o próximo a entrar realmente é um morador, pois muitos criminosos aproveitam esse momento para entrar no condomínio, fingindo que moram ali. 

RECEBIMENTO DE ENCOMENDAS

A segurança no condomínio durante o fim de ano também está relacionada as encomendas, os famosos “recebidos pagos”. Nesta época do ano, o volume de encomendas tende a aumentar devido aos presentes de Natal, por isso, é fundamental que o síndico realize o treinamento contínuo da equipe de funcionários.

Em condomínios que possuem Central Delivery, o processo de recebimento costuma ser mais organizado e eficiente. No entanto, em condomínios sem esse serviço, surge a dúvida: quem fica responsável pelo recebimento das encomendas?

Se a equipe da portaria for encarregada de receber as encomendas, é importante que todos saibam o local adequado para armazená-las, especialmente no caso de os moradores demorarem para retirá-las, como em viagens. Caso a portaria não tenha essa responsabilidade, é essencial comunicar aos moradores com antecedência que eles devem providenciar alguém para receber suas encomendas.

MANUTENÇÃO NOS SISTEMAS DE SEGURANÇA

Síndico, neste último mês do ano, é essencial realizar a manutenção nos sistemas de segurança do condomínio para garantir que tudo esteja funcionando corretamente e proporcionar um ambiente seguro para todos.

Faça uma verificação completa:

  • Interfone
  • Cercas elétricas
  • Portaria remota
  • Portões automáticos
  • Luzes de emergência
  • Câmeras de vigilância
  • Alarmes de intrusão e incêndio
  • Iluminação com sensores de movimento

Além disso, aproveite a oportunidade para garantir que todos os funcionários estejam atualizados sobre as regras e suas respectivas funções no processo de segurança no condomínio.

Porém, muito além da segurança, também existem outras questões de preocupação dos condomínios, como a decoração, reserva do salão de festas, a previsão orçamentária, entre outras coisas. 

Para que você fique por dentro, não perca esses conteúdos:

SAIBA MAIS -> Como organizar o fim de ano do condomínio?

SAIBA MAIS -> Entenda como funciona a previsão orçamentária do condomínio

Como combater o racismo no condomínio?

Em 2024, o dia 20 de novembro, antes feriado apenas em algumas cidades brasileiras, passou a ser Dia Nacional da Consciência Negra. 

A data representa um marco importante na luta contra o racismo na promoção da igualdade racial no Brasil.

Previsto na Lei 7.716/89, o racismo é considerado crime:

“Art. 1° Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.”

Infelizmente, o racismo continua presente em todos os setores da sociedade por meio de gestos, falas e comportamentos que estão estruturados no nosso dia a dia.

Conhecido como racismo estrutural, o conceito exemplifica a naturalização do racismo na sociedade, que foi construída tendo o preconceito como algo normal.

E, infelizmente, para algumas pessoas, a discriminação é normal sim. Em pleno século 21, depois de tantos avanços tecnológicos e humanos, ainda existem pessoas que fazem distinção entre negros e brancos. 

E essa distinção pode estar mais perto do que imaginamos, no condomínio, por exemplo.

No começo do ano, um porteiro negro foi agredido por um morador do condomínio onde trabalhava, em Porto Alegre. Além da agressão física, o porteiro também foi ofendido por termos racistas.

Em situações de racismo no condomínio, como o síndico e o restante dos moradores deve agir? 

Continue a leitura e confira tudo o que você precisa saber!

Racismo no condomínio: como acontece?

A justificativa mais comum que um racista usa ao se ver confrontado por suas atitudes é: “Não sou racista, tenho um amigo/parente negro.”

Certamente, você já deve ter ouvido alguém falar essa frase, certo? Pois bem, então, primeiramente, é necessário entender que o racismo vai muito além de ofensas verbais ou atos explícitos de violência. 

Existem algumas situações comuns do cotidiano em que o racismo estrutural está escondido, inclusive no condomínio.

Algumas situações, infelizmente comuns, de racismo no condomínio:

  • Discriminação em serviços

Confundir um morador negro com um entregador de delivery

Solicitar que um visitante negro entre pela entrada de serviço ou utilize o elevador de serviço

  • Comentários racistas

Moradores que fazem comentários ofensivos em algum encontro de moradores ou no grupo do WhatsApp

  • Uso de termos ofensivos

Quando moradores estão discutindo e usam termos racistas para causar desconforto em um morador negro

  • Diferença no tratamento dos funcionários

Moradores que tratam os funcionários negros com indiferença, sem cordialidade, ao contrário do jeito que falam com funcionários brancos 

  • Negociação de aluguel

Quando um morador negro tenta alugar ou comprar um imóvel no condomínio e enfrenta resistência do proprietário

O que fazer para eliminar o racismo do condomínio?

PREVENÇÃO: CULTURA DE RESPEITO E INCLUSÃO

Tudo começa com conscientização e educação por meio de palestras, campanhas e treinamentos para que os moradores conheçam mais o tema do racismo e entendam a importância de combater o racismo no condomínio, para então combater em outros lugares.

É imprescindível que os moradores e funcionários saibam que atitudes racistas não serão toleradas, sendo lembrados que racismo é crime e o condomínio tomará as providências legais. 

O regulamento interno do condomínio também pode definir algumas regras de convivência, para que conflitos sejam evitados. 

Por meio de canais de comunicação ou em cartazes fixados em quadros de avisos, é importante que, frequentemente, o síndico conscientize a todos sobre as implicações do racismo.

CANAIS DE DENÚNCIA

Estabelecer canais anônimos ou confidenciais para que moradores possam denunciar casos de racismo no condomínio sem medo de represálias. O condomínio deve ter um compromisso de investigar e tomar as medidas adequadas em relação às denúncias. 

Além dos canais de denúncia internos, também existem os canais oficiais:

Disque 190 – se o crime estiver acontecendo naquele momento

Disque 100 – apresentação de denúncias para o telefone do Governo Federal, através do Disque Direitos Humanos

TREINAMENTO PARA FUNCIONÁRIOS

Todos os funcionários do condomínio, como porteiros, seguranças e zeladores, devem passar por treinamentos regulares sobre diversidade, respeito e identificação de comportamentos racistas.

É essencial que os funcionários sejam orientados sobre como garantir que todas as pessoas, independentemente da cor da pele, sejam tratadas com dignidade e respeito.

DIVERSIDADE E INCLUSÃO

A organização de eventos culturais no condomínio precisa celebrar a diversidade racial, com atividades que ajudem a aumentar a compreensão e a valorização de diferentes culturas.

Além disso, ao preparar campanhas de comunicação para o condomínio, garanta a inclusão de imagens de pessoas de diferentes etnias, promovendo uma representação justa e inclusiva. 

EVITAR TERMOS RACISTAS

Existem alguns termos de conotação preconceituosa que já foram utilizados na linguagem popular e hoje, não são mais permitidos. Confira alguns deles para evitar racismo no condomínio:

Meia tigela ➡️ no período da escravidão, caso não alcançassem suas metas, os escravos recebiam apenas metade do prato de comida

Criado-mudo ➡️ sem autorização para fazer barulho, os escravos eram obrigados a segurar objetos para seus senhores

Mulato ➡️ referência a mula (animal), era assim que os filhos das escravas negras abusadas eram chamados

Denegrir ➡️ segundo o dicionário, a definição é “tornar negro, escurecer”

“Ovelha negra”, “magia negra”, “mercado negro”, “lista negra”, “a coisa tá preta” ➡️ expressões em que a palavra negro tem sentido pejorativo e significa algo ruim

SAIBA MAIS -> 5 atitudes que pessoas brancas devem praticar diariamente e não só no mês da Consciência Negra

Além de o racismo ser crime, com a obrigação de ser denunciado, o racismo no condomínio também pode trazer consequências negativas para a imagem, finanças e harmonia social do empreendimento.

Quando um morador ou funcionário negro sofre racismo no condomínio, outras pessoas podem ser emocionalmente afetadas através de gatilhos desencadeados pela situação.

Um caso de racismo pode afetar as finanças do condomínio, já que uma indenização deverá ser paga, se o episódio for levado a Justiça.

Por isso os síndicos devem inteligência emocional para lidar com o racismo no condomínio, além de promover uma melhor convivência entre os moradores.

SAIBA MAIS -> Dicas de convivência entre vizinhos no condomínio

O que fazer para deixar seu condomínio sustentável?

A pauta sustentabilidade se tornou comum nos últimos anos e está presente no dia a dia de todos.

Agora, a embalagem da comida é feita de materiais recicláveis. O canudo é de papel. As escovas de dente são de bambu.

Para além disso, existem muitos outros processos e técnicas sustentáveis que podem trazer mais qualidade de vida para as pessoas.

Inclusive no condomínio!

Você já ouviu falar no conceito condomínio sustentável?

Em tese, significa que o empreendimento é projetado, construído e operado para não impactar negativamente o meio ambiente. 

Morar em um condomínio sustentável, certamente, fará a diferença na vida dos moradores. 

Mas, não se engane, síndico. Mesmo que o condomínio que você administra hoje não tenha sido projetado e construído de forma sustentável, ele pode receber investimentos para se tornar sustentável!

É isso que vamos conferir hoje! Continue a leitura!

5 estratégias para tornar seu condomínio sustentável

ENERGIA SOLAR

A energia solar é o aproveitamento e transformação da luz e calor do sol em energia elétrica. É uma fonte de energia renovável, limpa e abundante. 

No condomínio, ela pode ser gerada por meio de painéis fotovoltaicos instalados no telhado ou em área com boa incidência solar. 

Além dos aspectos sustentáveis, existe uma vantagem muito importante da energia solar em um condomínio: a economia. 

Especialistas afirmam que a economia pode variar de 50% a 95%, dependendo dos equipamentos. 

REUTILIZAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA

Um condomínio tem muitos gastos e, além de seus próprios boletos, os moradores também precisam arcar com os custos das áreas comuns. 

Isso inclui a conta de água! Afinal, as calçadas e os corredores precisam ser lavados; o jardim precisa ser regado, etc.

Então, para esses tipos de demandas, o ideal é reutilizar a água da chuva! 

Além destas demandas, os moradores também vão sentir impactos no bolso, já que vão economizar de 20% a 50% no consumo de água. 

COLETA SELETIVA

Desde crianças aprendemos que lixo é no lixo. Porém, existem diversos tipos de lixos, então… em qual lixo jogar o lixo?

É para isso que serve a coleta seletiva de lixo, que divide os resíduos em diversas categorias para que sejam descartados da forma correta. Para exemplificar isso, as lixeiras têm cores que designam cada tipo de lixo:

  • VERDE – Vidro
  • PRETO – Madeira
  • AMARELO – Metal
  • VERMELHO – Plástico
  • MARROM – Orgânicos
  • AZUL – Papel e Papelão

A coleta seletiva do lixo é vantajosa para deixar seu condomínio sustentável por vários motivos:

  • Manutenção da limpeza urbana
  • Evita o descarte irregular de lixo
  • Dificulta a proliferação de mosquitos 

LÂMPADAS LED

O LED é a tecnologia mais inovadora no mercado de iluminação e tem como principal característica a economia de até 80% na conta de luz. 

Além disso, a lâmpada de LED tem vida útil longa e pode durar até 25 vezes mais que as outras, sendo três vezes mais fluorescente.

A lâmpada LED também é mais segura: por não ter mercúrio e outras substâncias tóxicas, não emite radiação ultravioleta e não causa cansaço visual. E mais: não esquenta o ambiente, já que tem baixa irradiação térmica.

ÁREAS VERDES

Nada faz mais sentido para deixar o condomínio sustentável do que áreas verdes, certo?

Mesmo que seu condomínio seja pequeno, certamente ele tem alguma área para a criação de um jardim ou de uma horta, onde os moradores poderão cultivar produtos orgânicos e melhorar sua alimentação!

Quais são as vantagens de aplicar essas estratégias para deixar seu condomínio sustentável?

REDUÇÃO DE CUSTOS

Já citamos por aqui que algumas estratégias, como a energia solar e a reutilização da água da chuva podem ser econômicas para o condomínio.

Isso é extremamente positivo para os moradores que, além de viverem em um ambiente mais ecológico, sentirão um impacto no bolso.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

“Educação começa em casa”. Já ouviu essa frase?

Pois bem, deixar o condomínio sustentável é uma forma de proporcionar educação ambiental para os moradores, principalmente para aqueles que nunca ouviram falar deste conceito e não sabem a importância da sustentabilidade para o meio ambiente. 

Para as crianças também é muito benéfico, afinal, morar em um condomínio que zela pelo meio ambiente os fará crescer com consciência ambiental.

REDUÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Como sociedade, todos temos a responsabilidade de cuidar do planeta. 

Ações simples, como jogar o lixo no lixo correto, pode ser simples, porém, é muito importante para minimizar os impactos negativos para o meio ambiente.

Faça parte do projeto Condomínio Terra!

Se você quer deixar seu condomínio sustentável, que tal fazer parte de um projeto inovador criado pela Prolar?

O Condomínio Terra é um projeto que visa a intervenção física e alterações de rotina nos condomínios, através de uma série de ações que geram redução de custos nas taxas condominiais, proporcionando uma edificação mais eficiente e com processos sustentáveis.

Por que ser um Condomínio Terra?

VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Equipamentos mais modernos e eficientes no condomínio ajudam na valorização do imóvel.

REDUÇÃO DE CUSTOS

Investimentos em processos sustentáveis reduzem significativamente as contas de luz e água.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Conecta os moradores e cria comunidades condominiais mais harmônicas e felizes.

SAÚDE E BEM-ESTAR DOS MORADORES

Sistemas de ventilação adequados, espaços verdes e sistemas de gerenciamento de resíduos, bem como outros processos, promovem um ambiente de vida saudável.

Fale conosco e saiba mais sobre o Condomínio Terra!

Entenda como funciona a previsão orçamentária do condomínio

Estamos entrando no penúltimo mês do ano e as pessoas já estão em uma correria insana para cumprir suas metas e preparar tudo para as festas de fim de ano. 

Afinal, tem a ceia de Natal, os presentes, a viagem de férias e muitas outras coisas.

Mas, essas coisas são preocupações apenas de quem não trabalha como síndico. Porque o síndico, além de tudo isso, também precisa preparar a previsão orçamentária do condomínio.

Apesar de ser realizada nessa época do ano, talvez seja a demanda mais importante do ano, exatamente porque ela planeja os gastos do próximo ano.

Entendeu?

Bom, para compreender melhor como funciona a previsão orçamentária do condomínio, vamos continuar a leitura!

O que é a previsão orçamentária do condomínio?

A rotina de organização é essencial em um condomínio. Essencial para as contas, para a manutenção dos equipamentos, para a segurança e todas as demandas.

Mais especificamente sobre as finanças, existe um processo que os síndicos e administradores podem usar para antecipar os gastos da próxima temporada.

Estamos falando da previsão orçamentária do condomínio.

Esse processo nada mais é do que o planejamento financeiro do condomínio para o próximo ano, ou seja, a estimativa das receitas e despesas. Então, se estamos falando da previsão das despesas do próximo ano, precisamos fazer agora, não é?

Para realizar a previsão orçamentária do condomínio, é preciso ter algumas informações, como dados históricos, custos operacionais, mudanças na economia, projeções, entre outras.

Inclusive, através da previsão orçamentária do condomínio, é possível definir a taxa condominial, ou seja, as despesas ordinárias e extraordinárias. 

A previsão orçamentária do condomínio deve ser feita pelo síndico e está prevista na lei. De acordo com o artigo 1.350 do Código Civil, “Convocará o síndico, anualmente, reunião da assembleia dos condôminos, na forma prevista na convenção, a fim de aprovar o orçamento das despesas, as contribuições dos condôminos e a prestação de contas, e eventualmente eleger o substituto, alterando o regimento interno”.

Como fazer a previsão orçamentária do condomínio?

Para evitar despesas desnecessárias no próximo ano, é preciso fazer uma previsão orçamentária bem detalhada. Confira algumas dicas:

HISTÓRICO DE CONTAS DO CONDOMÍNIO

O síndico precisa entender o perfil do condomínio, incluindo seu passado, e identificar seu padrão de gastos, para não ter que “desvendar” as despesas do próximo ano na correria. 

Possuir o registro dos últimos 12 ou 24 meses é essencial!

FAÇA A MÉDIA MENSAL DAS CONTAS DO CONDOMÍNIO

Já ouviu a expressão “dividir para conquistar”? É isso mesmo que vamos fazer aqui!

Vamos dividir as contas do condomínio em pequenos grupos para prever quais serão os gastos de cada área.

  • Manutenção e Conservação

Considere os contratos mensais do condomínio e as despesas sazonais de manutenção. Aproveite para fazer um comparativo entre o valor de mercado atual e o preço que o condomínio está pagando.

  • Folha de pagamento

Este é o maior investimento mensal do seu condomínio? Provavelmente! 

No geral, a folha de pagamento representa de 50% a 70% das despesas totais do condomínio, entre funcionários próprios e terceirizados. 

Neste item, considere férias, encargos, décimo terceiro salário, horas extras e outras demandas.

  • Materiais de consumo

Diz respeito aos materiais usados no dia a dia pelos funcionários: café, produtos de limpeza, uniformes, entre outros.

Para isso, é válido fazer cotação com vários fornecedores para garantir o melhor preço.

  • Contas de consumo

São as contas do dia a dia, como água, energia e gás das áreas comuns.  

Caso a água não seja individualizada no seu condomínio, é mais uma chance de conscientizar os moradores sobre o consumo excessivo.

  • Despesas administrativas

Referentes a isenção do síndico (caso você seja síndico morador) ou o seu pagamento (no caso do síndico profissional), além dos honorários da administradora.

BENFEITORIA x MANUTENÇÃO

Neste ponto, é necessário prever quais benfeitorias e manutenções são necessárias no próximo ano. Por isso, é preciso esclarecer aos condôminos a diferença entre cada um:

  • Benfeitorias

Melhorias ou acréscimos feitos no condomínio para aumentar sua valorização ou torná-lo mais adequado para uso, como a troca do telhado, a modernização do sistema de segurança ou a instalação de um pet place.

  • Manutenções 

São os cuidados e serviços realizados para preservar e manter as condições do condomínio, evitando desgastes e problemas, como a limpeza de calhas, manutenção de elevadores ou o conserto de vazamentos.

CONSIDERE A INADIMPLÊNCIA

Um dos maiores problemas da gestão financeira de um condomínio é a inadimplência. Porém, esse problema precisa ser tratado ao longo do ano para não impactar exageradamente na previsão orçamentária do condomínio.

De qualquer forma, a inadimplência precisa ser levada em conta.

No geral, procure não fazer a previsão orçamentária do condomínio com muita folga ou muito justa. É importante “deixar uma gordura”, afinal, imprevistos acontecem.

Se precisar de ajuda, foque na última dica:

PEÇA AJUDA PARA A ADMINISTRADORA DO CONDOMÍNIO

Síndico, você não contratou uma administradora à toa, não é? 

Certamente, a administradora do seu condomínio tem profissionais com a expertise necessária para te ajudar a realizar uma previsão orçamentária minuciosa.

CONFIRA -> 6 vantagens em contratar uma administradora de condomínios

Vantagens de escolher um síndico profissional para o seu condomínio

Morar em condomínio é sinônimo de segurança, bem-estar e qualidade de vida para muita gente. 

Porém, nada disso seria possível sem uma figura essencial no condomínio: o síndico. 

Claro. Se não fosse o síndico, o condomínio não teria contratado uma empresa de segurança. Se não fosse o síndico, as áreas de lazer não estariam aptas para uso no dia a dia. Se não fosse o síndico, as manutenções não estariam em dia (conforme estipula a legislação).

Sendo assim, entendemos que o síndico é essencial na rotina condominial, certo?

Durante muito tempo, os condomínios se contentaram com a atuação do síndico-morador. Hoje em dia, quem mora em condomínio passou a entender a importância do síndico profissional. 

De acordo com o Instituto Nacional de Condomínios e Apoio aos Condôminos, o Brasil tem mais de 420 mil síndicos em atividade. Deste número, os síndicos profissionais trabalhavam em 6% dos condomínios em 2014. Agora, em 2024, já são 20% dos condomínios com síndicos profissionais.

Mas, quais são os benefícios de contratar um síndico profissional para o seu condomínio?

Continue a leitura e confira!

Síndico profissional: como escolher?

O síndico profissional é uma pessoa contratada pelos moradores para administrar o condomínio. 

No geral, o profissional tem experiência na gestão de condomínios e não possui interesses pessoais com o empreendimento.

Exatamente por isso, alguns conflitos entre moradores são resolvidos de uma forma mais justa, já que o síndico profissional ajuda a solucionar a questão com imparcialidade.

Por ter experiência na função, todos os problemas tendem a ser solucionados mais rápido e com mais eficiência.

Por não morar no condomínio, o síndico profissional tem a vantagem de não ser incomodado “em casa” a qualquer hora do dia (ou da noite). Na maioria das vezes, o contato com os moradores e visita aos condomínios é feita em horário comercial.

Por ser especialista, o síndico profissional se dedica integralmente a administração do condomínio.

No caso de condomínios grandes, com diversos prédios ou casas, o mais indicado é a contratação de um síndico profissional, já que a gestão pode ser mais complexa e envolve mais processos e gastos.

Quais são as principais habilidades que o síndico profissional deve ter?

  • Poder de negociação
  • Planejamento e organização
  • Neutralidade/Impessoalidade
  • Capacidade de avaliar serviços
  • Capacidade de mediar conflitos
  • Facilidade em lidar com pessoas
  • Conhecimento de administração
  • Ficha limpa, sem antecedentes criminais 
  • Conhecimento sobre finanças e legislação

Para aprimorar o trabalho com essas habilidades, é essencial que o síndico profissional desenvolva sua inteligência emocional, a fim de ter “a capacidade de identificar e lidar com suas emoções e sentimentos”.

SAIBA MAIS -> Como os síndicos podem desenvolver inteligência emocional?

Conheça as atribuições legais do síndico profissional 

Assim como as habilidades comportamentais e emocionais listadas acima, existem algumas atribuições legais que o síndico profissional precisa conhecer. 

Elas estão descritas no art. 1.348 do Código Civil:

I – Convocar a assembleia dos condôminos;

II – Representar ativa e passivamente o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;

III – Dar imediato conhecimento à assembleia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio;

IV – Cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações das assembleias;

V – Diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores;

VI – Elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano;

VII – Cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas;

IX – Realizar o seguro da edificação.

No geral, a contratação de um síndico profissional não exclui o apoio de uma administradora de condomínios, que pode ser o diferencial para uma gestão eficiente e organizada.

SAIBA MAIS -> 6 vantagens em contratar uma administradora de condomínio

Quais são as diferenças entre as despesas ordinárias e extraordinárias do condomínio?

Todo síndico já teve que lidar com moradores que não sabiam da obrigatoriedade de pagar determinado boleto. 

“Mas, esse boleto não é do inquilino?”

“Não vou pagar, esse boleto tem cara de que pertence ao proprietário.”

Pois é. Os boletos vêm e vão e alguém precisa pagar. Mas, quem?

Então, depende. Os pagamentos não são aleatórios ou quitados por sorteio. 

Inquilinos e proprietários têm suas responsabilidades dentro do condomínio, de acordo com suas próprias despesas. 

Estamos falando das despesas ordinárias e extraordinárias.

E quem precisa ter a definição das despesas ordinárias e extraordinárias na ponta da língua é o síndico para, justamente, auxiliar inquilinos e proprietários.

Vamos, então, conhecer quais são e como funcionam as despesas ordinárias e extraordinárias. 

Continue a leitura e confira! 

O que são as despesas ordinárias e extraordinárias?

As despesas ordinárias e extraordinárias são, nada mais, nada menos, do que a taxa condominial que todo condômino paga para morar no empreendimento ou que o proprietário paga para manter seu imóvel.

A seguir, vamos explicar detalhadamente a diferença entre as despesas ordinárias e extraordinárias.

DESPESAS ORDINÁRIAS

Dizem respeito aos gastos cotidianos do imóvel e do empreendimento e seu valor não costuma oscilar na taxa condominial. 

Alguns exemplos de despesas ordinárias:

  • Prêmios de seguros
  • Materiais de limpeza
  • Pagamento da administradora
  • Reposição do fundo de reserva
  • Manutenção dos equipamentos de uso comum
  • Contas de água, energia e gás das áreas comuns
  • Manutenção de instalações elétricas e hidráulicas
  • Pintura, limpeza e conservação das áreas comuns
  • Salários e encargos trabalhistas dos empregados do condomínio

DESPESAS EXTRAORDINÁRIAS

O nome já explica: são contas extras, que não fazem parte do dia a dia do condomínio, mas ocorrem quando surgem imprevistos ou emergências. 

Alguns exemplos de despesas extraordinárias:

  • Obras de reformas
  • Constituição do fundo de reserva
  • Pintura e iluminação das fachadas
  • Instalação de equipamentos de segurança
  • Decoração e paisagismo das áreas comuns
  • Obras para acréscimos na estrutura integral do imóvel
  • Obras de reposição das condições de habitabilidade do edifício
  • Indenizações trabalhistas e previdenciárias na dispensa de funcionários (em período anterior a locação)

No caso das obras extraordinárias, ainda existe uma divisão:

Obras necessárias

Fundamentais para o funcionamento do condomínio, visando sua conservação ou para evitar sua deterioração. São obras necessárias: troca de coluna hidráulica, troca de cabos do elevador, conserto do portão, entre outras.

Obras úteis 

Tem o objetivo de aumentar ou facilitar o uso dos equipamentos e áreas comuns, para melhorar a funcionalidade do imóvel. São obras úteis: cobertura da garagem, compras de equipamentos de lazer, compra de aquecedor para as piscinas, entre outras.

Obras voluptuárias

São realizadas para melhorar a estética do condomínio, e não para aumentar sua funcionalidade. São obras voluptuárias: compra de tapete, compra de obra de arte para decoração, troca de pisos e revestimentos, entre outras.

Inquilino X Proprietário: quem paga as despesas ordinárias e extraordinárias?

Agora que você já sabe onde cada despesa se encaixa, fica a dúvida: quem paga o quê?

Em relação às despesas ordinárias, a Lei do Inquilinato determina que elas são de responsabilidade do inquilino, por serem gastos cotidianos, do dia a dia.

Já as despesas extraordinárias são pagas pelo proprietário do imóvel, pois elas são relativas ao patrimônio. 

No entanto, apesar da divisão entre despesas ordinárias e extraordinárias, algumas delas são motivo de discordância entre inquilino e proprietário, como impermeabilizações, antena coletiva e prevenção hidráulica e elétrica.

Se o inquilino se recusar a pagar alguma delas, o contrato precisa ser revisto para entender de quem é, afinal, a responsabilidade.

E quais são as responsabilidades do síndico?

Em relação às despesas ordinárias, o síndico deve elaborar e apresentar um orçamento anual, incluindo todos os gastos cotidianos. Além disso, o síndico tem a responsabilidade de garantir que todos os condôminos paguem as taxas condominiais em dia, administrando a cobrança e as inadimplências.

Para manter a transparência, o síndico deve prestar contas regularmente aos condôminos, com a apresentação de relatórios financeiros.

Agora, no caso das despesas extraordinárias, as reformas e obras de melhorias precisam ser discutidas com os moradores, sendo aprovadas em assembleia. Se aprovadas, o síndico ainda deve gerenciar os contratos e acompanhar o progresso das obras.

Além disso, é necessário manter os condôminos informados sobre as despesas extraordinárias, explicando a necessidade e os benefícios das obras ou melhorias. 

SAIBA MAIS -> Lei define o que são taxas ordinárias e extraordinárias de condomínio

Lá nas despesas ordinárias, citamos o fundo de reserva, um elemento crucial na administração de condomínios, destinado a cobrir despesas emergenciais e garantir a manutenção adequada das áreas comuns. 

SAIBA MAIS -> Entenda a importância do fundo de reserva do condomínio

Qual tipo de síndico você é?

  • “Ah, mas o síndico deveria ser mais transparente”
  • “O síndico só fala as coisas pela metade. Ou não fala”
  • “O síndico sempre esquece disso”
  • “O síndico está sempre cochichando com aquele morador”
  • “Acho que o síndico faz o seu melhor, mas poderia ouvir mais os condôminos”
  • “Estou sentindo falta de mais reuniões e debates”
  • “O síndico precisa ser mais rápido na manutenção do condomínio”
  • “Acho que o síndico é mais legal com uns moradores do que com outros” 

Você, síndico, já escutou uma dessas frases por aí? Se reconheceu em alguma delas?

Bom, essas são apenas algumas das frases que os moradores de qualquer condomínio falam sobre os síndicos. 

Afinal, apesar de o dia a dia no condomínio ser comum em todos os lugares, os síndicos são diferentes. Existe síndico que resolve tudo na hora, outros que deixam para depois. Tem síndico que ouve todos os moradores, e outros que resolvem praticamente tudo sozinhos. 

Qual tipo de síndico você é?

Bem, caso você não saiba, de acordo com o Instituto Eneagrama, existem alguns perfis psicológicos dos síndicos que determinam seu modo de trabalhar. 

Continue a leitura e descubra qual tipo de síndico você é.

Eis a questão: Qual tipo de síndico você é? 

DEMOCRÁTICO

“O que vocês acham?”

Essa é uma frase clássica deste tipo de síndico. Geralmente, eles têm um bom relacionamento com todos os condôminos e incentivam a participação de todos nas assembleias e tomadas de decisão. Estão sempre abertos a ouvir as opiniões e sugestões dos moradores para melhorias no condomínio.

Prezam pela transparência na comunicação, mas, por outro lado, podem fazer as demandas de um jeito mais lento.

Dica ➡️ Monte comissões ou delegue funções para os conselheiros do condomínio, deixando outras pessoas responsáveis por arrecadar opiniões e ouvir as urgências.

EMPREENDEDOR 

“Vou dizer o que o condomínio ganha com isso”

Este tipo de síndico está sempre buscando uma forma de beneficiar o condomínio, através de um desconto com fornecedor, por exemplo. 

Tem característica de negociador e administra o condomínio como se fosse uma empresa. Sendo assim, faz questão de fazer os acordos pessoalmente, para se certificar que os benefícios combinados estão corretos.

Tem grande apoio dos moradores, pois é focado em diminuir os custos. Mas, por estar sempre focado no orçamento, pode não prestar atenção em outras áreas e deixar passar demandas importantes.

Dica ➡️ Além da parte financeira, também é preciso observar a qualidade dos serviços prestados. Você pode enxergar o condomínio como uma empresa, mas não pode se esquecer que o objetivo não é o lucro.

Dica extra ➡️ A Prolar conta com um programa de crédito condominial em parceria com a Sicredi, para oferecer as melhores soluções de crédito para o seu condomínio. Saiba mais.

PAU PRA TODA OBRA 

“Se precisar, me liga”

Apesar de o condomínio ter zelador, o síndico prestativo gosta de participar de diversas demandas do condomínio, como uma reforma. Por isso, não é incomum que ele tenha ferramentas sempre à mão.

É um tipo de síndico ágil na resolução de problemas, que está sempre procurando soluções e novas alternativas para sua administração. 

Mas, um problema: a prestatividade exagerada com todos pode deixar algumas prioridades esquecidas.

Dica ➡️ Não faça tudo sozinho. Conte com a sua administradora para questões mais complicadas, contrate serviços especializados para resolver algumas demandas e saiba gerenciar seu tempo.

OCUPADO

“Desculpa, querido, agora não posso”

Tem síndico que nunca pode. Nunca pode ouvir o morador por cinco minutos. Nunca pode conversar com os condôminos após a assembleia. Nunca responde e-mail ou mensagens. Está sempre ocupado.

Este é o tipo de síndico que não gosta de ser síndico porque também é morador. Ele foi eleito por sorteio ou porque ninguém quis assumir o cargo, já que os outros moradores também não quiseram contratar um síndico profissional.

Quem perde é o próprio condomínio, já que este síndico acaba delegando suas funções para a administradora ou para o conselho, o que causa uma falta de contato com os moradores.

Dica ➡️ Independentemente do motivo pelo qual essa função caiu no seu colo, é importante dar o seu melhor. O ideal é delegar tarefas, gerenciar seu tempo para as obrigações básicas ou renunciar ao cargo.

JURÍDICO

“Então, a legislação diz que…”

No geral, são advogados e fazem tudo pelos olhos da lei. Estão sempre focados se as demandas estão dentro da legislação, preocupados para que não haja ilegalidades.

Pela sua capacidade analítica e jurídica, a administração do condomínio está sempre em ordem! Também são fonte de orientação para os moradores, em diversos assuntos.

No entanto, podem ser arrogantes na hora de ouvir opiniões, achando que estão sempre com a razão.

Dica ➡️ Abra sua mente e não fique preso à legislação para todos os assuntos. Com acordos internos e atenção a convenção do condomínio, é possível resolver pequenos problemas.

MILLENNIALS 

“O que vamos modernizar hoje?”

Apesar da profissão síndico já ser antiga, cada vez mais pessoas tem se profissionalizado, inclusive a geração dos millennials. Estamos falando de quem nasceu a partir dos anos 80. 

Essa geração de síndicos, portanto, por estar mais acostumada com a internet e inteligência artificial, tem a tendência de modernizar tudo e otimizar o tempo de todos. Além disso, são o tipo de síndico que se importam mais com a sustentabilidade, com ideias para que o condomínio cuide mais do meio ambiente.

Ah, também estão sempre conectados e preferem resolver os problemas online. Porém, por não visitarem o condomínio, não convivem com os moradores e não observam os problemas.

Dica ➡️ Apesar da tecnologia ser uma facilitadora na rotina, nem todos são familiarizados com os recursos de inteligência artificial. Para os condomínios com moradores mais velhos, é importante propor soluções tradicionais.

Dica extra ➡️ A Prolar conta com o projeto Condomínio Terra, que tem o objetivo de colocar em prática uma série de ações que gerem redução de custos nas taxas condominiais, proporcionando uma edificação mais eficiente e processos mais sustentáveis.

FOFOQUEIRO

“Vem cá, deixa eu te contar…”

Sempre tem um síndico fofoqueiro por aí. É aquele tipo de síndico que gosta de ser o bom amigo e ouve todos os moradores, sobre coisas pessoais.

Daí, parte para “comentar” com outros moradores.

Dica ➡️ Pare de falar da vida dos outros. Além de ser feio, é falta de profissionalismo. Converse com os moradores, mas evite perguntar assuntos pessoais e, caso alguém entre neste assunto, corte. 

OMISSO

“Ah, não foi nada não”

O condomínio está cheio de problemas, mas, quando questionado pelos moradores, este tipo de síndico sempre vai dizer que “não foi nada, não”.

Além de fingir que nada está acontecendo, é lento para tomar providências nas situações rotineiras e nas emergências. Então, os problemas se acumulam: inadimplência, brigas, equipamentos quebrados, vazamentos e desvalorização do condomínio.

Dica ➡️ O ideal é mudar de postura. Lembre-se que o condomínio é patrimônio de diversas pessoas que o contrataram, confiando no seu zelo e bom trabalho. Sua obrigação é dar o seu melhor.

E então, se achou por aí? Qual tipo de síndico você é, afinal?

Sabemos que a bagagem profissional é individual e cada condomínio impacta na forma de trabalhar. O importante é ter inteligência emocional suficiente para saber lidar com os moradores e os problemas que surgem pelo caminho.

SAIBA MAIS -> Como os síndicos podem desenvolver inteligência emocional?