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Confira 8 dicas para encontrar uma administradora de condomínios em Caxias do Sul

16 de dezembro. Dia do Síndico em Caxias do Sul. 

Para celebrar essa data e também como presente de Natal, preparamos um conteúdo especial para você: dicas para te ajudar a encontrar uma administradora de condomínios em Caxias do Sul.

Atualmente, segundo o IBGE, Caxias do Sul tem mais de 62 mil apartamentos, representando quase 34% das moradias. Isso significa muitos condomínios que precisam de uma boa administradora para fazer uma gestão que ofereça eficiência financeira, organização, cumprimento das normas legais e outros fatores que garantem qualidade de vida aos moradores.

Como síndico, você compreende a importância de escolher uma boa administradora de condomínios em Caxias do Sul, para te amparar na condução do empreendimento. Afinal, sem uma boa empresa, é possível que a falta de auxílio e a condução errônea de problemas tornem o prédio suscetível a uma gestão desorganizada, que gera conflitos entre os moradores, aumento de custos e, até mesmo, problemas legais que seriam facilmente evitados. 

Então, para ter a administradora perfeita ao seu lado em 2025, é preciso que a empresa ofereça um serviço de qualidade. 

Continue a leitura e confira nossas dicas!

Administradora de condomínios em Caxias do Sul: como escolher?

PESQUISA MINUCIOSA

Pesquise sobre cada empresa, considerando os seguintes aspectos: 

Indicação – Converse com seus colegas síndicos ou até mesmo condôminos e procure por boas referências. 

Reputação – É possível verificar o reconhecimento da administradora por meio de sites como o Google, que oferece avaliações de clientes. 

Tecnologia – Com a Inteligência Artificial, os processos e a operação mudaram, oferecendo muitas facilidades no atendimento ao cliente. Verifique se a administradora continua “parada no tempo” ou se tem acompanhado as novas tecnologias. 

Perfil – É fundamental que a administradora escolhida tenha experiência na gestão de condomínios com o mesmo perfil e características do seu.

ADMINISTRADORAS CREDENCIADAS

Agora que você fez um levantamento das principais administradoras de condomínios em Caxias do Sul, procure saber se elas estão credenciadas ou são associadas das entidades mais relevantes, como a ABMI e o Secovi RS. 

Esse credenciamento funciona como um selo de qualidade e demonstra que as empresas são avaliadas periodicamente, assegurando que sua conduta, assim como os aspectos operacionais e técnicos, estejam alinhados com os mais altos padrões de excelência.

EXPERIÊNCIA E TEMPO DE MERCADO

Quem está no mercado condominial há muitos anos, tende a ter a experiência que você precisa para te ajudar na gestão do seu condomínio. Experiência é sinônimo de conhecimento e entendimento eficaz sobre as principais soluções para os desafios do dia a dia.

É válido saber se a administradora escolhida tem experiência no tipo de condomínio que você gerencia, pois isso vai afirmar a capacidade dela de lidar de forma mais eficiente com as demandas.

SEGURANÇA FINANCEIRA 

Ao escolher uma administradora de condomínios, é essencial considerar sua segurança financeira, especialmente o capital social e a capacidade de cumprir com seus compromissos financeiros. Essa análise garante que o condomínio será administrado com eficiência, que os serviços essenciais serão mantidos e que os recursos estarão disponíveis para investir em melhorias contínuas. 

Não considerar a segurança financeira pode resultar em risco de inadimplência, interrupções nos serviços e prejuízos financeiros para o condomínio e seus moradores.

USO DA TECNOLOGIA

É preciso reforçar que o uso da tecnologia é essencial na rotina de trabalho de qualquer administradora de condomínio em Caxias do Sul.

A inteligência artificial, novos softwares e redes sociais devem ser vistos como aliados na gestão dos condomínios, sendo também facilitadores do trabalho dos colaboradores e do atendimento aos clientes, que buscam maneiras simplificadas de solucionar seus problemas. 

SERVIÇOS 

Assessoria contábil, prestação de contas, recursos humanos, cobrança, assessoria jurídica, entre outros. Esses são alguns dos serviços básicos que uma administradora de condomínios de Caxias do Sul oferece.

Você deve saber o que o seu condomínio precisa e fazer a busca nesse sentido. Não adianta procurar uma empresa que ofereça serviços que não fazem parte das demandas do seu condomínio.  

COMUNICAÇÃO EFICIENTE

Como síndico, você sabe como é importante ter uma boa comunicação com os moradores, não é? Comunicar-se bem com a administradora do seu condomínio também é essencial para facilitar a troca de informações.

Verifique, então, quais são os principais canais de comunicação, sendo que os mais comuns são e-mails, WhatsApp e Telefone. 

Além de oferecer diversos canais de comunicação, é importante saber o tempo de resposta, afinal, você busca agilidade na resolução das suas demandas, certo? Procure saber essa resposta com outros clientes da mesma administradora, por isso a importância de procurar por referências.

CONHEÇA A ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Não é porque uma empresa trabalha como administradora que ela oferece o melhor serviço de administração, sabia? 

Por isso, na sua primeira visita à sede da empresa, procure verificar como é a estrutura física da empresa e como se dividem os departamentos.

Converse com os colaboradores e conheça quem vai prestar serviços diretamente para o seu condomínio, já que é comum a administradora selecionar uma equipe específica para atender o seu condomínio. 

Executar cada um desses passos com cautela e atenção é a garantia de que a administradora de condomínios escolhida não trará problemas ao local, mas sim soluções, evolução e harmonia para os moradores. 

Se você deseja saber mais sobre administradoras de condomínios em Caxias do Sul, não deixe de acompanhar nosso blog com diversos conteúdos que podem melhorar sua atuação como síndico.

Reparos no condomínio: o que são obras necessárias, úteis e voluptuárias?

Síndico, os reparos no condomínio sempre provocam dores de cabeça em você?

Normal. Qualquer tipo de obra pode gerar bastante inquietação, seja pelos transtornos, finanças ou prazos. Quando falamos de obras em um condomínio, então, o stress pode ser ainda maior se você não tomar os cuidados necessários.

Para se privar de desgastes, é preciso seguir todas as leis e regras preestabelecidas. 

Para os moradores: é fundamental cumprir todas as prescrições definidas em convenção e regulamento interno do prédio, além de atentar-se aos dias e horários permitidos, normas de silêncio, não deixar sujeiras em áreas comuns e sempre recolher os entulhos da sua obra. 

Para você, síndico: além de seguir todas essas regras, você ainda tem o compromisso de ser o responsável por verificar o andamento e qualidade da mesma.

Para manter uma boa logística da obra, é fundamental elaborar um cronograma com fornecedores, lembrando-se de considerar uma pequena tolerância nos prazos. Também é importante listar os materiais necessários para os serviços, dando preferência para a qualidade e não apenas ao valor, pois qualquer produto ruim pode colocar em risco os seus reparos.

Se a obra inclui modificações ou remodelação em áreas comuns, alterações que afetem a fachada ou a estrutura do prédio, é imprescindível fazer o trabalho em parceria com profissionais capacitados e que elaborem o projeto e orçamento, que deve ser aprovado em assembleia entre todos os moradores.

Esses reparos no condomínio, no entanto, não podem ser feitos de forma deliberada. As obras precisam ter um motivo e, no geral, fazem parte do orçamento ordinário (dia a dia) ou extraordinário (contas extras). 

Continue a leitura e saiba o que significa cada um.

Quais são os principais tipos de reparos no condomínio?

Dentro do orçamento ordinário, são inclusos aqueles reparos que mantém o bom funcionamento do condomínio, como a manutenção de instalações elétricas e hidráulicas ou a pintura, limpeza e conservação das áreas comuns. 

Mas, existem outros tipos de reparos no condomínio que levam mais tempo e exigem mais atenção. Por isso, essas obras fazem parte do orçamento extraordinário e estão divididas em um grau de importância: necessárias, úteis ou voluptuárias. 

A seguir, vamos entender cada uma:

OBRAS NECESSÁRIAS

Entre todos os reparos no condomínio, as obras necessárias dizem respeito a conservação do empreendimento, para evitar que o prédio se deteriore ao longo do tempo. 

Sendo assim, esses reparos no condomínio são considerados urgentes e indispensáveis:

  • Sistemas de segurança
  • Obras de acessibilidade
  • Conserto de elevadores
  • Impermeabilização predial
  • Reparos hidráulicos e elétricos
  • Substituição de telhados com vazamentos
  • Manutenção da fachada (exceto a mudança de cor)
  • Adaptação de estruturas e equipamentos conforme a legislação

OBRAS ÚTEIS

Por outro lado, existem outros tipos de reparos no condomínio, que tem o objetivo de melhorar a funcionalidade do imóvel. 

As obras úteis não são essenciais, mas podem ser feitas para aumentar o conforto e a conveniência dos moradores.

No geral, as obras úteis necessitam da aprovação da maioria dos condôminos, pois seus custos podem impactar o uso das áreas comuns.

  • Pintura
  • Troca de pisos
  • Cobertura da garagem
  • Reparos em elevadores
  • Reforma da área de lazer
  • Individualização da água
  • Adequação para acessibilidade 
  • Instalação de portaria eletrônica
  • Instalação de grades de segurança

OBRAS VOLUPTUÁRIAS 

Segundo o Código Civil, as obras voluptuárias são o tipo de reparos no condomínio realizados por “mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor”.

Portanto, essas obras têm apenas caráter estético e não são essenciais, sem melhorar a funcionalidade do empreendimento. 

  • Troca de piso e revestimentos
  • Envidraçamento das varandas
  • Alterações na decoração das áreas comuns
  • Decoração da fachada com elementos luxuosos
  • Compra de obras de arte para decoração das áreas comuns
  • Instalação de piscina ou spa em áreas que não sejam necessárias

Quem paga pelos reparos no condomínio?

Bom, depende. 

No geral, as obras necessárias, úteis e voluptuárias são pagas por todos os moradores, já que os recursos saem do caixa do condomínio. No entanto, existem alguns reparos feitos em áreas comuns, que nem todos pagam. 

Vamos explicar:

Se surgir uma infiltração no salão de festas, causada por um problema no encanamento do apartamento do andar de baixo, o condômino responsável pelo imóvel deverá arcar com os custos do reparo.

Outra possibilidade é que algum veículo danifique o portão da garagem, ao sair ou entrar. Também é o motorista/condômino quem vai pagar.

Se houver dúvida sobre como os custos dos reparos no condomínio serão divididos, sempre vale consultar a convenção do condomínio e o regimento interno, pois essas normas regem o que deve ser feito em situações específicas e como os custos devem ser compartilhados.

Vale lembrar que todos os gastos do condomínio precisam ser presumidos na Previsão Orçamentária do condomínio, um planejamento feito anualmente pelo síndico para estimar as receitas e despesas do empreendimento. 

SAIBA MAIS -> Como funciona a previsão orçamentária do condomínio?

Como organizar o fim de ano do condomínio?

Se em dezembro vem o Natal… em novembro vem os preparativos para o Natal!!!

Claro, o clima natalino já bateu na portaria do condomínio e o síndico precisa dar início aos preparativos de fim de ano do condomínio!

Aliás, engana-se quem acredita que as tarefas de um síndico no final do ano se resumem à decoração natalina dos ambientes. Segurança, impostos e previsão orçamentária são, por exemplo, apenas três das demandas extras que surgem nessa época. 

A previsão orçamentária, inclusive, você já está preparando, certo? Já explicamos por aqui que essa demanda é essencial para as finanças, pois prevê todos os gastos do próximo ano. 

Mas, e o restante das demandas do fim de ano do condomínio? O que precisa ser visto com antecedência? 

Bom, se você, síndico, ainda se sente perdido em meio a tantas obrigações, esse texto é para você. Listamos vários tópicos que vão te auxiliar na organização do fim de ano do condomínio.

Continue a leitura até o final!

Fim de ano do condomínio: o que você precisa saber?

DECORAÇÃO

A decoração é uma das principais demandas do fim de ano do condomínio, pois é ela que motiva o clima natalino entre os moradores!

A dica deste ano é: invista em itens de decoração que poderão ser reaproveitados futuramente. 

Outra boa dica: consulte os condôminos para que todos colaborem com a decoração. Assim, todos podem aproveitar um tempo juntos e estabelecer uma convivência mais harmoniosa!

Mas, atenção: o clima natalino da decoração não pode desrespeitar algumas regras!

O Artigo 10 da Lei de Condomínios, por exemplo, detalha que não é permitido alterar a fachada do empreendimento, para que o padrão estético do prédio não seja afetado:

“É defeso a qualquer condômino:

I – alterar a forma externa da fachada

II – decorar as partes e esquadriais externas com tonalidades ou côres diversas das empregadas no conjunto da edificação” 

Levando isso em consideração, é necessário ficar atento para que nenhuma decoração represente perigo as pessoas. É essencial que todos os objetos decorativos  estejam em perfeitas condições de uso, sem risco de queda ou incêndio, por exemplo.

Outro fator fundamental: todos os moradores precisam permitir a instalação das decorações usadas. Um item religioso, por exemplo, pode ser motivo para que alguém se sinta desrespeitado, então pode ser eliminado da decoração.

FUNCIONÁRIOS

Assim como os moradores viajam no fim de ano, os funcionários querem descansar, não é? Certamente, você já deve estar recebendo alguns pedidos de recesso dos funcionários…

Pois bem, infelizmente, não é possível dispensar todo mundo. O ideal é que uma equipe folgue no Natal e trabalhe no Ano-Novo, e vice-versa.

Então, verifique com antecedência o período de férias de cada funcionário e organize esses dados em uma planilha. Se você contratar terceiros para suprir a ausência dos que estarão em férias, não se esqueça de comunicar os moradores quanto à mudança.

GRATIFICAÇÕES AOS COLABORADORES

Alguns dos símbolos do Natal são a gentileza e solidariedade, e isso pode ser expresso por meio de presentes! Que tal providenciar uma caixinha de Natal, para os funcionários (com a colaboração dos moradores)?

Lembre-se que todos os recursos da caixinha de Natal devem ser especificados na despesa anual do condomínio, com aprovação dos moradores.

RESERVA DO SALÃO DE FESTAS

O fim de ano do condomínio não tem graça se os moradores não disputarem o salão de festas para a confraternização de Natal e Ano Novo, não é?

Muito provavelmente, todas as áreas comuns de festas do seu condomínio já estão reservadas, mas é válido comentar! A forma mais justa de decidir quem vai utilizar o salão de festas é o sorteio. 

Se o regimento interno do condomínio permitir, até uma taxa extra pode ser cobrada do condômino que reservar o espaço, a fim de garantir sua manutenção! 

Falando nisso, é válido reforçar com os moradores para terem cuidado com o local, prezando pela limpeza e não deixando convidados danificaram algum equipamento.

BARULHO

Seja no salão de festas ou em seu próprio imóvel, é inevitável não fazer barulho durante a Ceia de Natal e a festa de Réveillon. 

Todos estão alegres e animados, confraternizando e contando piadas. Isso significa risada alta, pessoas dançando ao som de música também alta, bebê chorando e por aí vai.

No entanto… o direito de festejar de um vai até o direito de privacidade do outro. 

Então, lembre os moradores que a comemoração está liberada, porém, é importante respeitar os vizinhos que preferem comemorar de um jeito mais discreto.

Afinal, nem todo mundo sabe o que se passa em uma casa, não é?

Pode ser que ali tenha idosos e bebês recém-nascidos que precisam dormir. Ou pessoas que vão acordar cedo para trabalhar no dia seguinte.

A vida em condomínio exige esse respeito constante uns pelos outros.

SEGURANÇA

Todos os tópicos apresentados nos levam até a segurança!

O final do ano é marcado pelas férias de verão! Muitas famílias viajam para encontrar os parentes e aproveitar o recesso do trabalho e dos estudos. Isso significa imóveis vazios e muita gente mal intencionada de olho para fazer invasões.

Para remediar essa situação, você pode solicitar que a empresa de segurança que cuida do seu condomínio faça uma reciclagem com os funcionários, repassando as principais regras e cuidados necessários para evitar qualquer tipo de crime.

Enquanto isso acontece com os funcionários, os moradores que vão ficar no condomínio durante as festas de fim de ano, também devem ser alertados em relação à segurança, para sempre ficarem de olho em situações suspeitas. 

Também é momento de verificar se todos os equipamentos de segurança estão funcionando do modo correto, para ter a certeza de que todas as pessoas presentes no condomínio podem contar com esses recursos de proteção.

Não se esqueça:

  • Manutenção preventiva nas áreas comuns
  • Reforço no controle de acesso dos visitantes 
  • Iluminação adequada em todos os ambientes
  • Limitação do número de visitantes nas áreas comuns
  • Crianças não podem estar desacompanhadas nas áreas comuns

A lista de tarefas para a organização do fim de ano no condomínio é grande. Entretanto, com bastante planejamento e organização, é possível deixar todas as pendências em dia, e aproveitar as festas com tranquilidade!

E para quem busca tranquilidade mesmo, que tal reforçar com os moradores algumas dicas de convivência? Assim, todos começam o próximo ano em harmonia! 

SAIBA MAIS -> Dicas de convivência entre vizinhos no condomínio

Conheça a lei que assegura o direito de ter um pet em seu apartamento!

Você tem um “filho de quatro patas”?

Então, você faz parte do grupo de 72% da população brasileira que tem pets em casa, segundo pesquisa realizada pela Quaest. Esse dado coloca o Brasil na 3ª posição com a maior população de pets do mundo.

Aí, entramos em outra questão… você tem um “filho de quatro patas” que mora em condomínio?

Pois bem, há quem não veja problemas em “dividir o quintal” com esses moradores, porém, tem condômino que não gosta do latido ou miado, do cheiro, de compartilhar o elevador, entre outras coisas.

A legislação, no entanto, está do lado dos “pais de pets”! Segundo a Constituição Federal, é “proibido proibir” pets no condomínio, pois isso viola o direito de propriedade e liberdade individual de cada pessoa na utilização de sua área privada. Já o Código Civil assegura que cada morador tem direito de usar as partes comuns do condomínio.

Contudo, embora as convenções e regimentos internos também não possam restringir a presença de pets no condomínio, eles podem estabelecer regras de convivência para garantir uma convivência harmoniosa entre animais e humanos.

Continue a leitura e confira algumas dicas sobre pets no condomínio, que podem ajudar os tutores e demais moradores.

Quais as principais regras e cuidados com pets no condomínio?

USO DE ÁREAS COMUNS

Cada condomínio pode definir regras claras sobre a circulação dos animais nas áreas comuns, como halls, elevadores, corredores e jardins. Normalmente, é obrigatório que os pets estejam sempre em coleiras durante o trânsito nessas áreas e, em casos de animais de maior porte ou considerados potencialmente agressivos, o uso de focinheira pode ser exigido

Alguns condomínios também podem disponibilizar áreas específicas para que os pets se exercitem e socializem, conhecidos como pet places. Esses ambientes, aliás, são ótimos para que os animais gastem energia, brinquem e liberem todo o estresse de morar em apartamento.

BARULHO

Um dos pontos mais sensíveis da convivência com pets no condomínio é o barulho, especialmente latidos constantes. 

Gatos são animais tranquilos e que não causam problemas ao ficar sozinhos. No entanto, cachorros precisam de companhia e passam a latir mais, devido ao estresse causado por seus tutores que ficam o dia fora.

Com isso, o excesso de barulho pode ser motivo de reclamações e, se não resolvido, pode levar à aplicação de multas. 

É fundamental que os donos sejam conscientes e tomem medidas para controlar o comportamento de seus animais, evitando perturbar os vizinhos, principalmente em horários de silêncio.

SEGURANÇA

Acabamos de falar que gatos são tranquilhos, não é?

Pois é… nem todos os gatos. Alguns deles gostam de passear por aí e dar uma olhada na vida dos outros vizinhos. Então, acontece um “Deus nos acuda” para encontrar o gatinho.

Para evitar essas fugas, o recomendado é colocar telas nas janelas e sacadas, além de vestir uma coleira com nome e contato do tutor para que o gato seja encaminhado de volta para casa.

LIMPEZA E HIGIENE

Manter as áreas comuns limpas é uma responsabilidade direta dos tutores de pets. Em caso de sujeira deixada pelo animal em locais como elevadores, corredores ou áreas externas, o proprietário é obrigado a limpar imediatamente. 

Muitos condomínios possuem regras específicas para garantir que os donos recolham os dejetos de seus animais, seja nas áreas comuns ou em espaços reservados para o lazer dos pets.

SAÚDE

Visitas periódicas ao veterinário, vacinas em dia, remédios contra carrapatos e pulgas, entre outras questões de rotina, são responsabilidade de todos os tutores, principalmente no caso dos pets que convivem no condomínio.

A falta de cuidados com a saúde pode acarretar a transmissão de doenças, comprometendo a saúde dos outros animais. Neste caso, os animais que estiverem com algum problema de saúde não devem circular no condomínio até estarem totalmente recuperados e liberados pelo veterinário.

EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO

Para que a convivência com os pets no condomínio seja harmoniosa, é importante que os tutores estejam atentos às boas práticas de convivência. 

Além de seguir as regras do condomínio, é essencial que os pets recebam treinamento adequado para evitar comportamentos indesejados, como latidos excessivos, agressividade ou destruição de áreas comuns.

Judicialmente, são raríssimos os casos em que se determina a retirada do animal do condomínio, o que pode acontecer apenas quando um dos requisitos acima não é respeitado. Por isso, é importante o uso do bom senso no respeito das regras e cuidados com pets no condomínio.

É importante lembrar que ninguém é obrigado a conviver com animais no mesmo espaço, mas quem os ama também não é obrigado a viver sem eles!

Até porque, os próprios moradores brigam entre si, não é? Sempre acontece de alguém reclamar do barulho do bebê ou da festa que ultrapassou o horário…

Sorte sua, síndico, porque nós também temos um manual com dicas de convivência entre vizinhos no condomínio. Depois dessa leitura e conscientização, a paz no condomínio (entre pets e moradores) é certa! 

SAIBA MAIS -> Dicas de convivência entre vizinhos no condomínio

Dicas de convivência entre vizinhos no condomínio

Antigamente, ficar em uma área de lazer do condomínio aos finais de tarde ou nos fins de semana, conversando com os vizinhos em uma roda de chimarrão, era mais que um hábito saudável. 

Além de cultivar amizades, ajudava a conhecer as pessoas que dividiam o mesmo endereço. 

Hoje, é raro conseguir tempo entre todas as atividades diárias para desenvolver relações cordiais com quem mora na porta ao lado. Aliás, percebe-se que, na atualidade, a convivência entre vizinhos de um mesmo andar restringe-se a solucionar problemas – muitas vezes, não de forma amigável.

Especialistas apontaram que, basicamente, os problemas mais corriqueiros na convivência condominial envolvem quatro palavras que começam com a letra “C”: cachorro, carros, cano e crianças. 

Mas, claro, existem outras questões pontuais como barulho, confraternizações nas áreas comuns e tantas outras situações que poderiam se resolver com uma conversa e regras efetivamente cumpridas dentro do espaço condominial.

No final das contas, a convivência entre vizinhos pode se tornar uma grande dor de cabeça para o síndico, responsável por resolver demandas inicialmente tranquilas, que se tornam desastrosas em questão de pouco tempo. 

A moral da história, é que diálogo e educação são os ingredientes essenciais para construir uma convivência entre vizinhos harmoniosa e, às vezes, é dever do síndico relembrar os moradores sobre isso.

Então, vamos conferir algumas regras de convivência entre vizinhos, que podem fazer a diferença na comunidade condominial.

Continue a leitura!

Como melhorar a convivência entre vizinhos?

FREQUENTAR AS REUNIÕES DE CONDOMÍNIO

Essa é uma dica que todo síndico ama, afinal, se todos os moradores se importassem em frequentar as reuniões do condomínio, seria muito mais fácil para resolver problemas, principalmente dos moradores esquentadinhos que não acham justo mais um boleto ou aumento na taxa condominial.

Essas pessoas gostam de reclamar, mas não participaram da reunião para entender o motivo da cobrança. Aí fica difícil, não é?

Pois bem, a frequência nas reuniões condominiais também é uma forma de melhorar a convivência entre vizinhos, pois demonstra empatia, zelo pelo empreendimento e interesse em estar presente na comunidade.

FOFOCAR É FEIO!

Ah, tem vizinho que ama falar da vida do outro. Aí, aproveita que as paredes do condomínio são finas e fica escutando tudo o que acontece no apartamento ao lado para “comentar” no grupo dos moradores.

Mas, poxa vida, se a maioria das pessoas se muda para um condomínio justamente devido à privacidade, o vizinho fofoqueiro será um grande motivo para desequilibrar essa relação.

Por isso, o síndico deve sempre lembrar aos condôminos que discrição é essencial para melhorar a convivência entre vizinhos. 

PETS: CUIDADO REDOBRADO

Faz um tempo que os pets se tornaram parte da família, não é? Por isso, é muito comum vermos gatos e cachorros passeando pelas áreas comuns, exibindo toda a sua fofurice.

Mas esse passeio precisa ser com coleira! Além disso, aqui no Rio Grande do Sul, a lei determina que cachorros das raças American Pit Bull Terrier, Fila, Rottweiler, Bull Terrier, Dobermann e Dogo Argentino devem usar focinheira nas áreas comuns do condomínio e na rua para trazer mais segurança para as pessoas.

Dentro do condomínio, os tutores também devem tomar cuidado com outras questões:

  • Manter o pet limpo 
  • Evitar barulhos excessivos
  • Evitar que gatos fujam pela janela
  • Não deixar os pets sozinhos por muito tempo
  • Recolher as fezes e limpar o xixi, se for feito em área comum

BARULHO

Se tem uma reclamação campeã em condomínios, é essa: barulho. De todos os tipos, inclusive.

Barulhos de crianças, sapato de salto alto, televisão, aparelhos domésticos, brigas conjugais, reformas, latidos de animais, risadas até tarde da noite e, claro, o barulho do salão de festas.

No geral, é permitido fazer barulho das 7h às 22h. Porém, sempre tem um vizinho mais exagerado ou aqueles que desrespeitam o horário de uso do salão de festas e estendem a confraternização até de madrugada.

Mas, para melhorar a convivência entre vizinhos, é essencial lembrar que tem gente que acorda cedo para ir trabalhar, outros dormem de dia porque trabalham a noite, o condomínio pode ter bebês recém-nascidos que precisam de paz para dormir… enfim, são diversas situações. 

A vida em condomínio, afinal, está baseada em respeitar limites. 

PRESERVAÇÃO DAS ÁREAS COMUNS

Muitos moradores se preocupam apenas com a higiene e manutenção da sua unidade, esquecendo-se de que as áreas comuns também fazem parte do seu patrimônio. Isso significa que todos devem cuidar desses ambientes.

Claro que o condomínio tem uma equipe de limpeza, porém, não é de bom-tom jogar lixo fora do lixo ou deixar o salão de festas imundo. 

Cada um precisa fazer a sua parte para manter a qualidade e infraestrutura do condomínio, evitando gastos recorrentes com consertos que poderiam ser evitados. Assim, a convivência entre vizinhos não se torna insuportável devido a essas atitudes.

BOM USO DO ELEVADOR

Sempre tem aquele vizinho que aperta o botão de todos os elevadores ou fica com a porta aberta esperando alguém. Enquanto isso, em outro andar, sempre tem outro vizinho que também está esperando o elevador e se atrasa para o trabalho.

Além disso, também é importante obedecer ao uso entre elevador social e de serviço. Pets e móveis, por exemplo, não podem ser transportados pelo elevador social, mas muitos condôminos insistem em quebrar essa regra. 

O elevador, afinal, é um equipamento caro e que precisa de manutenções constantes para garantir a segurança dos usuários. Por isso, os moradores precisam ser prudentes ao utilizá-lo para não pesar no bolso de todos e evitar acidentes. 

De síndico… para condôminos!

Síndico, além de todas essas dicas, elencamos outras estratégias de convivência entre vizinhos para você “comentar” com os condôminos!

➡️ Tolerância, receptividade e respeito. Procure evitar insultos e tente ser amigável com as pessoas que dividem o condomínio com você.

➡️ Procure saber informações simples sobre seu vizinho, como nome, sobrenome, profissão, onde trabalha. Esse é o primeiro passo para estabelecer uma relação que pode trazer benefícios para ambos – até o famoso networking (rede de contatos para negócios) pode começar por meio desta relação.

➡️ Tenha senso de coletividade. O que é seu, é seu; o que é deles, é deles. Não danifique a propriedade dos vizinhos nem utilize seu espaço sem permissão.

➡️ Evite, ao máximo, ruídos perturbadores ou comportamento inadequado. Respeite a “lei do silêncio” não tocando músicas em volume alto, especialmente tarde da noite.

➡️ Se você estiver enfrentando um problema com seus vizinhos, tente resolvê-lo da forma mais racional possível, não recorrendo para aspectos de ordem pessoal.

➡️ Não propague fofocas pela vizinhança.

SAIBA MAIS -> Difícil convivência entre moradores de condomínios é desafio para 25 milhões de brasileiros

Síndico, se a convivência entre vizinhos está muito crítica no seu condomínio, que tal contratar ajuda para melhorar essa situação? 

Uma administradora de condomínios pode ser a solução perfeita para te ajudar nesses problemas e em outras muitas questões.

CONFIRA AQUI -> 6 vantagens em contratar uma administradora de condomínios

 

Conheça 6 regras de convivência na garagem do condomínio

Vizinho que estaciona na vaga errada, espaço usado como depósito, transtornos com vagas trancadas, alta velocidade…

Quando o assunto é garagem do condomínio, o dia a dia traz diferentes situações comuns, mas que acabam causando incômodo aos moradores e, consequentemente, ao síndico, que recebe as reclamações e precisa resolver a situação.

Portanto, vamos começar esclarecendo uma situação: nenhum morador é dono da garagem, pois ela é uma área comum do condomínio. No geral, os moradores têm o direito de usar a garagem, mas não são donos dela.

De acordo com o Código Civil, existem três tipos de vaga de garagem do condomínio:

VAGA AUTÔNOMA

Possui matrícula própria no Cartório de Registro de Imóveis, portanto, é considerada uma vaga privada e de direito exclusivo do morador. 

Além disso, com a autorização da convenção do condomínio, essa vaga pode ser vendida ou alugada de forma separada do imóvel.

VAGA VINCULADA

Não possui matrícula própria, portanto, não pode ser vendida ou alugada separada do imóvel. Apesar disso, também é considerada uma vaga privativa.

VAGA DE ÁREA COMUM

Não pertence a ninguém e não pode ser vendida ou locada. Todos os condôminos podem usar.

No entanto, a maioria dos moradores e também síndicos desconhecem as principais regras da garagem do condomínio, que podem garantir uma boa convivência entre os residentes. 

Continue a leitura e confira como proceder para que a garagem do condomínio seja um espaço seguro e não motivo de conflitos entre os moradores.

Quais são as principais regras da “boa convivência” na garagem do condomínio?

GARAGEM NÃO É DEPÓSITO DE ENTULHO E MÓVEIS VELHOS

Além de estar fora da convenção do condomínio, ajuda a desvalorizar o imóvel e prejudica a segurança dos moradores. 

Isso pode atrapalhar o condomínio para receber o seu CLCB (Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros), que é obrigatório.

Para evitar essa situação, o ideal é aquela conversa amigável. Se o morador for avisado sobre a proibição de materiais na garagem e que será multado, caso não obedeça, a probabilidade da remoção imediata é grande. 

Se não houver acordo, o ideal é que uma assembleia aprove as medidas que deverão ser tomadas, como multa e remoção do material da garagem, por parte do condomínio (os custos deverão ser pagos pelo condômino).

ARMÁRIOS

Quando há grande demanda por mais espaço para guardar materiais, uma possibilidade é a instalação de armários em uma área comum – desde que aprovada em assembleia. Porém, deve-se tomar alguns cuidados para não guardar objetos perigosos ou inflamáveis.

BICICLETAS OU MOTOS

O comum é que as vagas de garagem do condomínio sejam destinadas para carros. Mas caso a convenção do condomínio permita, o morador que possui moto, ou até uma bicicleta, pode estacionar na sua vaga. 

No geral, condomínios mais novos já têm um bicicletário projetado na planta, já que grande parte das pessoas aderiram a esse meio de transporte para investir na sustentabilidade.

SORTEIO DA VAGA

Muitos condomínios realizam um sorteio para demarcar a vaga de cada morador. Para oferecer mais transparência, o sorteio acontece durante uma assembleia condominial. 

O ideal é que o síndico leve em consideração a quantidade de moradores idosos ou com deficiências físicas, que necessitam das vagas em locais mais acessíveis, próximas ao elevador, por exemplo.

Isso não é obrigatório, mas uma questão de cidadania e pode promover a harmonia dos moradores. 

INCIDENTES COM OS CARROS

Algum morador bateu no carro de outro morador? Esse problema não é do síndico e o custo não é do condomínio!

Neste caso, a função do síndico é mediar a resolução do problema e fornecer imagens das câmeras de segurança para que os envolvidos vejam o que aconteceu. 

Vale lembrar que o seguro condominial não cobre acidentes, apenas furtos de imóveis da propriedade. 

No geral, a convenção do condomínio deve ter orientações para resolução de problemas na garagem. Por isso, é válido usar o documento para tirar dúvidas e instruir os moradores.

CUIDADOS COM CRIANÇAS

As crianças devem sempre estar sob a supervisão de um adulto quando estiverem na garagem. 

Isso é essencial para garantir que elas não se coloquem em situações de perigo, como correr ou brincar em áreas de circulação de veículos.

Além da sinalização por meio de placas, os moradores devem ficar atentos e ensinar as crianças sobre a importância da segurança na garagem do condomínio.

CONFIRA -> Saiba tudo sobre notificação de uso indevido de garagem em condomínio

A convenção e o regulamento interno devem ser bastante claros com relação ao uso correto da garagem. 

Reconhecendo que cada condomínio possui uma realidade própria, deve-se estipular as regras mais adequadas para passarem pela aprovação de uma assembleia e estejam conforme o artigo 1.336, IV do Código Civil, que determina nos deveres dos condôminos a obrigação de utilizar as áreas do condomínio para não prejudicar o sossego, salubridade e segurança dos moradores.

Para proteger a todos, é essencial que a garagem do condomínio esteja bem sinalizada, assim como o restante do empreendimento. 

SAIBA MAIS -> Como funciona a sinalização do condomínio?

Você sabe quais são as funções do síndico?

Você certamente já sabe que o síndico é a pessoa responsável por um condomínio. Entretanto, você sabe quais são, exatamente, as responsabilidades assumidas nessa função?

Muito além de convocar assembleias e de ser o porta-voz de todos os moradores do local, as funções do síndico incluem incumbências de grande responsabilidade e seriedade, que são compreendidas apenas por profissionais especializados nesse tipo de serviço.

Falando na especialização do síndico, precisamos entender a diferença entre o síndico morador e o profissional.

Síndico morador

O síndico morador reside no condomínio e assumiu o cargo exatamente porque foi eleito pelos demais condôminos. Um dos principais desafios de um morador exercer essa função é equilibrar a convivência pessoal com as responsabilidades administrativas, e isso inclui ser imparcial na tomada de decisões, sem dar vantagem para amigos. 

No geral, o síndico morador tem uma gestão mais participativa, por conhecer melhor os condôminos. 

Síndico profissional

Já o síndico profissional é autônomo ou trabalha para uma empresa contratada. Este profissional tem bastante conhecimento na área de administração de condomínios, o que é muito vantajoso para empreendimentos com muitos moradores.

Por não morar no condomínio, o profissional consegue tomar decisões mais claras e justas. Além disso, tem acesso a uma ampla rede de recursos, seja softwares de gestão ou variados contatos de fornecedores.

Agora que já esclarecemos as diferenças entre os dois tipos de síndicos, vamos descobrir quais são as funções do síndico?

Continue a leitura!

Funções do síndico: quais são as principais atividades do dia a dia?

SER O REPRESENTANTE LEGAL DO CONDOMÍNIO

Entre todas as funções do síndico, a principal é representar o condomínio legalmente. Aliás, essa é uma determinação do Código Civil.

Sendo assim, cabe ao síndico defender o patrimônio e os interesses dos moradores. Isso significa que a omissão do síndico diante de um prejuízo causado ao condomínio, pode levá-lo a assumir a responsabilidade civil e criminalmente.

EVITAR A INADIMPLÊNCIA

Qual é o principal desafio da vida de um síndico? As finanças, claro! 

A inadimplência, então, é o problema central do dia a dia e a tarefa de evitá-la é justamente uma das funções do síndico mais essenciais.

O ideal é que o síndico analise a situação do morador inadimplente e ofereça novas alternativas de pagamento, para evitar o acionamento de medidas legais.

ORGANIZAR REUNIÕES

Toda a organização das assembleias condominiais é realizada pelo síndico. Elas acontecem esporadicamente para que o síndico proponha a implementação de novos equipamentos, reformas, entre outros assuntos. Também é nessas reuniões que os moradores têm a oportunidade de se manifestar para melhorar a rotina condominial.

Aliás, as reuniões condominiais são uma ótima oportunidade para que o síndico faça a prestação de contas aos condôminos, denotando a transparência do seu trabalho. 

MANUTENÇÃO DO CONDOMÍNIO 

Se o condomínio precisa de reforma ou de um novo equipamento, faz parte das funções do síndico efetuar a negociação com o conselho, contratar fornecedores, supervisionar o andamento do projeto e, acima de tudo: garantir que tudo fique dentro do orçamento estipulado.

CUIDAR DA SEGURANÇA

Um dos principais motivos pelo qual as pessoas escolhem morar em condomínio, é porque este tipo de empreendimento oferece mais proteção, devido às diversas tecnologias, como câmeras, alarmes, portaria remota, entre outros. 

Com isso, o síndico é responsável por implementar e supervisionar medidas de segurança no condomínio, além de garantir o cumprimento de normas de defesa, como a prevenção contra incêndios.

GESTÃO FINANCEIRA

Muito além de evitar a inadimplência, também faz parte das funções do síndico todas as outras tarefas da gestão financeira, que incluem:

  • Controle de receitas e despesas
  • Elaboração e execução do orçamento anual
  • Prestação de contas periódica aos condôminos
  • Pagamento de fornecedores e prestadores de serviços
  • Cobrança de taxas condominiais e aplicação de multas

RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

Se em uma casa onde moram poucas pessoas existem brigas, imagine em um condomínio com centenas de indivíduos que não são da mesma família? É claro que, vez ou outra, os ânimos se exaltam e o síndico é chamado para mediar a situação.

Nestes casos, o ideal é mediar o conflito de uma maneira justa e imparcial, para buscar soluções que atendam aos interesses do condomínio como um todo.

Para melhorar a atuação do síndico, o mais aconselhável é contratar uma administradora de condomínios, pois essas tarefas requerem tipos específicos de conhecimento, como financeiro e jurídico. Nesses casos, a administradora estará ao lado do síndico, para que os problemas sejam solucionados e o condomínio siga em pleno funcionamento.

A harmonia de um empreendimento pode ser conquistada com maior facilidade nas mãos de um profissional que seja especializado na gestão de condomínios. Que tal conhecer mais sobre esse tipo de serviço?

SAIBA MAIS -> 6 vantagens em contratar uma administradora de condomínios

5 dicas para deixar seu imóvel mais seguro

De acordo com a Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (ABRASSP), quase 68 milhões de brasileiros moram em condomínios verticais. 

Apesar de a verticalização ser uma característica mundial, também é um indício de que as pessoas têm procurado por mais segurança, já que, teoricamente, os muros do condomínio te deixam longe de qualquer tipo de risco.

Sim, é verdade que os condomínios apresentam mais proteção, devido a todo o aparato de segurança, através de câmeras, equipe de vigilância, entre outras coisas.

Porém, é sempre bom se prevenir de imprevistos e intrusos, não é? 

Então, mesmo dentro dos muros do condomínio, grande parte das pessoas se preocupa com a segurança de sua própria casa e investe em equipamentos e recursos que fazem a família toda dormir tranquila.

Então, se você quer deixar seu imóvel mais seguro, confira 5 dicas para incrementar a proteção da sua residência, seja um apartamento ou uma casa em condomínio horizontal.

O que fazer para tornar seu imóvel mais seguro?

FECHADURA DIGITAL

A porta de entrada é o principal acesso de moradores e, também, de intrusos. Portanto, vale redobrar a segurança aqui. 

Para deixar seu imóvel mais seguro, comece trocando a fechadura tradicional por uma fechadura digital. Existem diversos modelos no mercado, então, você pode optar por uma fechadura com senha de acesso ou cadastro da digital, por exemplo. 

Para você ter uma noção da segurança oferecida, existem modelos em que você pode criar uma senha para um determinado horário do dia, como no período em que um funcionário vai estar na sua casa. 

Outra vantagem da fechadura digital é que, com ela, você não perde mais o molho de chaves. Só não vale esquecer a senha!

CÂMERAS DE SEGURANÇA

Sim, o condomínio já está cheio de câmeras. Mas, nada te impede de instalar um sistema de câmeras na sua unidade para deixar o seu imóvel mais seguro.

Inclusive, para quem passa o dia todo fora por conta do trabalho, câmeras dentro de casa são muito úteis para conferir se está tudo bem ou então para verificar as crianças quando elas estiverem naquele silêncio preocupante.

Essa “espiadinha” pode ser feita através de um aplicativo conectado às câmeras, que pode até permitir o controle do posicionamento delas, para ter uma visão melhor do ambiente.

ILUMINAÇÃO

Você já pensou em fazer um projeto de iluminação para a sua casa? Além de oferecer mais economia, também consegue deixar o seu imóvel mais seguro!

O projeto de iluminação pode te ajudar a iluminar pontos vulneráveis do imóvel, exatamente aquelas áreas que podem facilitar a entrada de um criminoso. 

Utilizar luzes com sensores de presença em pontos estratégicos pode ser, inclusive, um bom plano para inibir pessoas mal intencionadas, pois é mais fácil de os moradores identificarem que há um intruso no ambiente.

ALARMES

Outro equipamento que pode deixar o seu imóvel mais seguro é um alarme. Assim que você chega em casa, configura o alarme para que ele emita um som alto no caso de intrusos entrarem na residência. 

Alguns modelos, inclusive, também têm um botão de pânico, que aciona a polícia em emergências.

Geralmente, os alarmes são instalados próximo da porta de entrada, mas também é possível ter uma versão de bolso para levar pela casa.

SEGURO RESIDENCIAL

Todo condomínio é obrigado por lei a contratar o seguro condominial, porém, essa proteção só abrange as áreas comuns e a infraestrutura do empreendimento.

Portanto, para deixar o seu imóvel mais seguro, você também pode contratar um seguro residencial, que engloba diversas coberturas que podem ser muito úteis diante de imprevistos. Algumas das principais coberturas contratadas são:

Incêndio | Explosões | Queda de raios | Danos elétricos | Alagamentos e inundações | Desmoronamentos | Roubo ou furto | Vendaval, ou granizo | Impacto de veículos 

SAIBA MAIS -> Como funciona o seguro condominial?

O que significa manutenção predial?

A manutenção predial é voltada para a conservação e segurança das edificações residenciais ou comerciais. O principal objetivo é oferecer habitabilidade, segurança, sustentabilidade e valorização imobiliária. 

Afinal, o empreendimento precisa ofertar as condições necessárias para sua ocupação, levando em consideração fatores ambientais, usabilidade e o desgaste do tempo. 

Sendo assim, dentro da manutenção predial estão previstas avaliação, manutenção e correção em sistemas, equipamentos e áreas comuns, com o intuito de manter a longa vida útil da edificação. 

Mas o que precisa ficar claro é: exige planejamento e pessoas credenciadas para prestar o serviço. Ou você contrataria um fornecedor sem referências para realizar a manutenção do seu patrimônio imobiliário?

Por isso, é uma atividade que deve ser exercida por empresas ou pessoas especializadas, sérias e com credibilidade, de acordo com a necessidade de cada infraestrutura. 

Mas, que tipo de empreendimentos devem realizar a manutenção predial? Todos! Inclusive os novos e recém-inaugurados.

Até porque, a manutenção predial é obrigatória, sendo um requerimento da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), através da NBR 1674. A fiscalização, no entanto, varia conforme legislação municipal e estadual. 

Mas, por que é importante? 

Porque é ela que identifica os problemas rapidamente, com a possibilidade de prever um plano de manutenção e serviços de rotina preventivos. Caso a manutenção predial seja feita tardiamente, ela se tornará corretiva, e será mais cara. 

Continue a leitura e confira tudo sobre manutenção predial.

Quais são os tipos de manutenção predial?

Os serviços executados nas manutenções prediais podem ser divididos em preventivos, corretivos e preditivos.

PREVENTIVA

O grande diferencial da manutenção predial preventiva é que ela é realizada periodicamente, pois foi prevista e programada conforme um planejamento. 

Exatamente por isso, os serviços preventivos geralmente custam menos, por possibilitar melhores aquisições. Ou seja, quando se dispõe de tempo para negociar e também planejar alternativas viáveis. 

Além disso, a execução desses serviços pode ser agendada para momentos oportunos, causando menores impactos para os condôminos.

Portanto, o objetivo da manutenção predial preventiva é preservar e prolongar a vida útil do empreendimento, antecipando-se ao problema e minimizando impactos estruturais e financeiros, para não acontecerem falhas ou acidentes.

Sendo assim, quais tipos de serviços estão previstos na manutenção predial preventiva?

  • Instalação de gás
  • Pinturas em fachadas
  • Integridade da cobertura
  • Limpeza de caixas d’água
  • Manutenção de elevadores
  • Checagens nas redes elétricas 
  • Manutenção das áreas comuns
  • Manutenção de sistemas de segurança
  • Inspeção das instalações elétricas e hidráulicas
  • Troca de componentes perto da data de validade 
  • Verificação dos sistemas de detecção e alarme de incêndio

SAIBA MAIS -> Checklist da Manutenção Predial Preventiva

CORRETIVA

Já a manutenção corretiva é quase sempre executada com pressa, sob condições críticas, quando o condomínio se sujeita ao pagamento de preços geralmente altos. 

Sendo assim, realizar um serviço de manutenção corretiva significa maiores custos para execução de um mesmo trabalho com melhores condições.

Quais tipos de serviços estão previstos na manutenção predial corretiva?

  • Modernização da rede elétrica
  • Reparos nas juntas de dilatação
  • Substituição de peça de elevador
  • Conserto de vazamento e infiltrações
  • Substituição de rejuntes e pastilhas nas fachadas 
  • Impermeabilização de piso após detectada infiltração
  • Reparo de fissuras e rachaduras na estrutura do edifício

PREDITIVA 

A manutenção predial preditiva também é programada, assim como a preventiva. A principal diferença entre elas é:

  • Preditiva considera o tempo de desempenho do equipamento
  • Preventiva considera o tempo das avaliações

Portanto, a preditiva é mais completa em relação às atuais condições do sistema ou equipamento, para otimizar as atividades do empreendimento. 

A preditiva é realizada através de inspeções e ferramentas que identificam falhas e ocorrências fora do comum (vibrações das máquinas, temperatura, pressão, entre outros). 

Quais tipos de serviços estão previstos na preditiva?

  • Análise de Ruído
  • Análise de Vibração
  • Análise de Óleo e Lubrificantes
  • Monitoramento de Consumo de Energia
  • Termografia para detectar anomalias térmicas em sistemas elétricos
  • Inspeção ultrassônica para detectar vazamentos em sistemas hidráulicos
  • Inspeção Visual Automatizada de telhados, fachadas e estruturas elevadas 
  • Monitoramento de desempenho de elevadores, sistemas elétricos e hidráulicos

E se a manutenção predial não for realizada?

Bom, se a manutenção predial não for realizada, o empreendimento estará suscetível a sofrer com diversos problemas, que podem trazer insegurança para moradores e funcionários:

  • Vazamento de gás
  • Má qualidade do ar 
  • Desvalorização do imóvel
  • Falta de controle de pragas 
  • Desabamentos causados por falhas estruturais
  • Incêndios não controlados por falhas no sistema 
  • Incêndios provocados por curta-circuitos ou sobrecargas
  • Acidentes ocasionados por problemas nos letreiros e revestimentos da fachada

No geral, realizar a manutenção predial garante muitos benefícios:

  • Mais segurança
  • Redução de custos
  • Valorização imobiliária
  • Aumento da produtividade
  • Aumento da vida útil de máquinas e equipamentos

SAIBA MAIS -> 6 vantagens em contratar uma administradora de condomínios

Na Prolar, os pets são bem-vindos

O movimento pet friendly nos estabelecimentos do comércio em Caxias do Sul ainda engatinha. Mas, saindo na frente, a Prolar Imobiliária Inteligente passou a aceitar a entrada de animais de estimação, acompanhados por seus donos, nos três endereços (Lourdes, São Pelegrino e Perimetral). A imobiliária também disponibilizará potinhos de água para os pets.

“Queremos oportunizar que nossos clientes venham até a Prolar acompanhados de seus mascotes. Aqui, eles são muito bem-vindos”, destaca a gerente de marketing, Patrícia Zucco.

O diretor executivo da imobiliária, Fernando Gonçalves dos Reis, salienta o pioneirismo da Prolar em aceitar bichinhos de estimação em suas dependências. “Para muitas pessoas, os animais de estimação fazem parte da família. Queremos, com isso, nos aproximar ainda mais dos nossos clientes e nossa equipe está preparada para receber nossos visitantes de quatro patas”, frisa.


Roberta Mattana

Jornalista (MTb/RS 13.954)

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