Como reduzir a inadimplência condominial?
Uma pesquisa recente revelou que a média da taxa condominial no Brasil é de R$ 634,24. O menor valor é R$ 72, enquanto o maior chega a mais de R$ 6.000.
Essa disparidade de valores tem como responsável uma série de fatores, como a localização e os diferentes tipos de comodidades oferecidas pelo condomínio.
Certo é que, independentemente do valor pago, todo condomínio tem algum morador inadimplente, ou seja, que não consegue pagar a taxa condominial em dia.
De acordo com a mesma pesquisa, cerca de 24,04% dos condôminos brasileiros fecharam o ano de 2023 em situação de inadimplência.
Esse tema é delicado, afinal, se trata das finanças pessoais de cada morador, porém, deve ser discutido, pois gera impactos nas contas do condomínio, inclusive dos outros moradores.
Ei, síndico: você está enfrentando problemas com a inadimplência condominial?
Continue a leitura e confira algumas dicas para resolver esse transtorno.
O que é inadimplência condominial?
Dentro de um condomínio, os moradores são obrigados a pagar uma taxa mensal que se refere a diversos tipos de despesas: manutenção das instalações, contas comuns (água, luz), salários dos funcionários, entre outros.
O não pagamento ou o atraso no pagamento dessa taxa resulta na inadimplência condominial.
No geral, um morador pode ser considerado inadimplente quando não realiza o pagamento dentro do período estipulado. Mas, muitos condomínios concedem um intervalo de carência, antes de fazer a cobrança.
Sobre a inadimplência condominial, o Código Civil determina que o síndico é responsável por "cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas".
A mesma lei estabelece que os condôminos devem "contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção".
O condômino que não pagar a sua contribuição, segundo o Código Civil, "ficará sujeito à correção monetária e aos juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, aos juros estabelecidos no art. 406 deste Código, bem como à multa de até 2% (dois por cento) sobre o débito."
Além de criar uma bola de neve financeira, a inadimplência condominial impacta no caixa do condomínio, que pode ter planos de realizar uma reforma com o dinheiro arrecadado.
Para piorar, os outros moradores são impactados, pois devem arcar com a taxa condominial dos moradores inadimplentes.
A seguir, confira outras consequências da inadimplência condominial.
Principais impactos da inadimplência condominial
PROBLEMAS FINANCEIROS PARA O CONDOMÍNIO
A receita gerada pelas taxas condominiais é essencial para a manutenção das áreas comuns, pagamento de funcionários, segurança e demais despesas do condomínio.
Quando há inadimplência, o caixa do condomínio pode ficar comprometido, levando à necessidade de cortes em serviços ou ao aumento das taxas para os moradores adimplentes.
ACRÉSCIMOS E PENALIDADES PARA O INADIMPLENTE
Quem deixa de pagar as taxas em dia geralmente enfrenta juros, multas e correção monetária.
Além disso, o nome do inadimplente pode ser inscrito em cadastros de restrição ao crédito, como SPC e Serasa e, em casos extremos, o condomínio pode ingressar com uma ação judicial para a cobrança da dívida.
CONVIVÊNCIA PREJUDICADA
A inadimplência condominial pode gerar tensão entre moradores, especialmente se medidas mais severas forem tomadas, como a limitação do acesso a determinadas áreas comuns.
Essa situação pode impactar negativamente o ambiente de convivência e a harmonia entre os condôminos.
Estratégias para vencer a inadimplência condominial
PREVENÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO
Realizar campanhas de conscientização sobre a importância do pagamento em dia, destacando os impactos da inadimplência para o condomínio como um todo.
GESTÃO EFICIENTE
Uma administração transparente e eficiente, que presta contas regularmente e demonstra a aplicação correta dos recursos, tende a reduzir a inadimplência condominial, pois os moradores percebem valor no que estão pagando.
ACORDOS E NEGOCIAÇÕES
Antes de partir para ações judiciais, é aconselhável buscar acordos amigáveis com os inadimplentes.
Parcelamento da dívida ou renegociações podem ser alternativas viáveis para recuperar o crédito do condomínio sem prejuízos maiores.
COBRANÇA JUDICIAL
Em casos de inadimplência persistente, a cobrança judicial pode ser necessária.
Embora seja uma medida mais drástica, ela garante que o condomínio possa reaver os valores devidos e manter suas finanças em ordem.
CONTRATAR UMA ADMINISTRADORA DE CONDOMÍNIOS
Uma administradora de condomínios vai trabalhar lado a lado com o síndico, garantindo segurança e expertise, redução da carga de trabalho para o síndico, redução da inadimplência, transparência financeira, negociação com fornecedores, mediação de conflitos, entre outras vantagens.
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