 
                        Embora a profissão de síndico seja tradicionalmente ocupada principalmente por homens – assim como muitas profissões – as mulheres estão conquistando seu espaço e trazendo novas perspectivas e abordagens para a gestão condominial.
Segundo a pesquisa do SíndicoNet, com dados de 2021, as mulheres ocupam 39% dos cargos de gestão condominial – como síndicas.
Esse número já é 22% maior do que o registrado na pesquisa anterior, em 2018. Do total de mulheres como síndicas, 32% delas são profissionais.
No geral, as síndicas estão concentradas em nove estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo – o que revela o fortalecimento da liderança feminina em diversas regiões do país.
Essa evolução das mulheres na gestão condominial não é apenas um reflexo de sua competência, mas também um marco importante na superação de desafios históricos, como o preconceito social e a desigualdade salarial.
Embora ainda enfrentem esses e outros obstáculos, as síndicas têm demonstrado uma capacidade única de implementar práticas mais humanizadas e equilibradas em suas gestões.
Como as síndicas estão impactando a administração dos condomínios?
O aumento significativo no número de síndicas ao redor do Brasil é mais do que estatística, também significa representatividade e visibilidade às mulheres que atuam com gestão condominial.
A presença feminina traz novas perspectivas para a gestão condominial, resultando em uma administração dinâmica e eficiente na construção de uma comunidade forte.
Um dos principais reflexos da evolução que as mulheres têm promovido na gestão condominial é a mudança no perfil do síndico.
Atualmente, mais do que um administrador financeiro, o síndico é visto como um líder comunitário, responsável por promover o bem-estar dos moradores, mediar conflitos e implementar ações que visem à sustentabilidade e à qualidade de vida no condomínio.
Como síndicas, as mulheres têm se mostrado bem preparadas para assumir essas responsabilidades de maneira estratégica e sensível.
O estilo de gestão tem grande impacto nessa perspectiva. Enquanto algumas síndicas priorizam uma administração mais técnica, outras profissionais focam sua atenção na comunicação e mediação de conflitos.
No geral, a prioridade é a qualidade de vida dos moradores, com a formação de um ambiente seguro e acolhedor para todos – moradores, funcionários, prestadores de serviços, visitantes e outras pessoas que frequentam o condomínio.
Por isso, as mulheres estão mostrando a importância da qualificação profissional para todos que trabalham no setor – até porque, como algumas ainda são “recém-chegadas” no mercado, se comparadas com seus colegas, as síndicas entendem a importância de se profissionalizar com mais rapidez.
Cursos e especializações em áreas como administração condominial, direito, gestão financeira e manutenção predial contribuem para elevar o nível da gestão nos condomínios – sendo um fator determinante para o aumento da confiança dos condôminos e para o reconhecimento das síndicas como líderes competentes e preparadas.
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No geral, a administração de condomínios requer uma combinação de habilidades técnicas, interpessoais e estratégicas, para garantir que todas as demandas sejam realizadas com eficiência, para que as necessidades dos moradores sejam atendidas de uma forma justa e equilibrada.
Apesar de não ser uma empresa, o condomínio é o lar de diversas pessoas e isso exige ainda mais profissionalismo da parte de quem trabalha ali – sejam síndicos ou síndicas.
Você sabe quais são as principais características de um bom síndico?
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